Jesus - a Simples Verdade

domingo, 29 de abril de 2012

Vale a Pena: Custos e Benefícios da Disciplina Eclesiastica





Wyman Richardson



Wyman Richardson é o pastor da Primeira Igreja Batista em Dawson, na Geórgia, e autor do livro Walking Together: A Congregational Reflection on Biblical Church Discipline. Eugene, OR:Ed. Wipf & Stock, 2007.


Ele era um pastor de meia-idade, de uma igreja de bom tamanho e razoavelmente rica. Era uma igreja com uma teologia conservadora, que possuía uma visão elevada das Escrituras, o que tornava tão tragicamente memorável o comentário que ele havia feito.
Ele me perguntou em que eu estava trabalhando, ao que respondi: "Num caso de disciplina na igreja". Eu havia sido fortemente convencido de que deveria tomar a palavra de Deus ao pé da letra no que concerne à disciplina da igreja. Minha igreja havia enfrentado uma recente situação difícil e dolorosa, então, compartilhei que não poderíamos nos considerar fiéis se não nos esforçássemos para obedecer a Deus nessa área.
Esta foi a sua resposta: "Você está certo, claro. Mas, sabe, no início do meu ministério, eu decidi o que eu faria e o que não faria, e esse não é um caminho que eu vou seguir".
Nunca me esqueci de suas palavras. Não é algo insignificante decidir deliberadamente não acatar as instruções de Cristo (Mt 18.15-18), a aplicação da verdade apostólica divina (1 Co 5.1-7,12-13), a instrução congregacional restauradora (2 Cor 2. 6-8), o chamado para "cumprir a lei de Cristo" (Gl 6.1-5), o mandamento apostólico explícito (2 Ts. 3.6-10, Tt 3.9-11), as prescrições claras para nos desviarmos daqueles que desobedecem essas instruções (2 Ts. 3.14), um instrumento de Deus para instruir contra a blasfêmia (1 Tm. 1.19 b-20) e o mandamento, sem ambigüidades, para que "mantenhamos essas regras" (1 Tm . 5.19-21).
Mesmo assim, muitos pastores têm optado por não seguir “esse caminho”. Eles querem estabilidade no emprego. Querem evitar as dificuldades do confronto. Querem claramente se afastar das dinâmicas complexas que inevitavelmente surgem numa igreja quando a disciplina é praticada.
Vale a pena lembrar o que nós, pastores, podemos perder se negligenciarmos a disciplina bíblica na igreja, bem como o que podemos ganhar se seguirmos fielmente a Palavra de Deus.

O QUE PERDEMOS?

1. A bênção e a graça de Deus

Ao negligenciarmos a disciplina na igreja, perdemos a bênção e a graça de Deus. Tomar uma decisão consciente, intencional e deliberada de escrever "Não!" sobre os ensinamentos bíblicos acerca da disciplina eclesiástica é o mesmo que escrever "Icabode!" sobre a igreja. Quando alguém opta por ignorar as instruções de Deus para sua noiva está buscando a bênção de Deus em vão.

2. Nossos membros abatidos

Podemos também perder os membros da igreja que estão abatidos. E aqui está uma triste ironia: os membros abatidos, aos quais não pretendemos "julgar", "machucar" ou "afastar"; se forem deixados em seus pecados e privados do chamado da igreja para o arrependimento, acabarão se sentindo desprezados e deixarão a igreja, de qualquer maneira. Mesmo que eles não a deixem, a sua distância interior em relação a Deus torna sua presença uma mera fachada, o que significa que os perdemos, do mesmo jeito.

3. Nossos membros fiéis Se falharmos em levar a sério todo o conselho de Deus, corremos o risco de alienar aqueles membros que acatam o conselho de Deus com seriedade. Como é estranho desistir dos membros fiéis por temermos o chamado carinhoso para trazer os membros desobedientes de volta para o Senhor, por meio do ministério da disciplina eclesiástica!

4. O nosso testemunho diante do mundo vigilante

O mundo pode desprezar o evangelho, mas, pelo menos, respeita a coerência. Quando deixamos de falar a verdade para aqueles que naufragaram em sua fé, consentindo com sua rebelião perniciosa, o mundo, que está nos vigiando, afasta-se de nós, com desprezo pela hipocrisia explícita da igreja.

5. Nossa autoridade para falar

Que direito temos de dirigir uma palavra profética à nossa cultura de libertinagem sexual desvairada, se a mesma rebelião corre solta em nossas igrejas? Que direito temos de falar contra a corrupção e a ganância, se falhamos em enfrentar essas coisas em nossa própria igreja? Eliminar as passagens concernentes à disciplina da igreja é o mesmo que eliminar nossa própria língua.

O QUE GANHAMOS?

1. O favor de Deus

Ao praticarmos a disciplina bíblica na igreja, ganhamos o favor de Deus. É conveniente aplicar o "Muito bem servo bom e fiel!" às igrejas locais, além de aplicá-lo aos cristãos individualmente. O favor e a satisfação de Deus deveria ser nossa principal motivação para abraçarmos a disciplina bíblica na igreja.

2. O crescimento de nosso irmão ou irmã

A disciplina também leva ao crescimento. Tenho quase certeza de que a disciplina eclesiástica é um dos caminhos mais negligenciados para o crescimento cristão no corpo de Cristo hoje em dia. No entanto, a disciplina eclesiástica, administrada de forma carinhosa, ajuda os crentes crescerem em obediência a Cristo.

3. Poder no púlpito

Quer saber outro benefício que os pastores muitas vezes perdem por não praticarem a disciplina na igreja? Obedecer a Cristo nas questões difíceis concede autoridade para a nossa pregação. Uma congregação que observa seus ministros aplicarem fielmente a Palavra levará a Palavra de Deus mais a sério e a ouvirá com mais atenção. E à medida que conduzir a congregação na obediência à Palavra de Deus, o pregador crescerá na compreensão e na aplicação da Palavra de Deus em sua pregação, com ousadia.

4. A Unidade da Igreja

Unidade em torno de algo que não seja todo o conselho de Deus não é unidade. É apenas uma colcha de retalhos desbotada, confeccionada com alguns pedacinhos da Palavra de Deus, os quais consideramos aceitáveis. Somente a unidade autêntica, a unidade que abraça toda a Palavra de Deus, pode invocar a bênção de Deus.

5. Contraste Evangelístico

Em dias em que temos visto muitas igrejas reduzirem o seu evangelismo à programações e sua capacidade de expansão à truques publicitários, nós também muitas vezes nos esquecemos de que há um chamado evangelístico inerente ao povo de Deus quando eles são exatamente conforme aquilo para o que foram criados. Isso funciona como o que poderíamos chamar de ministério evangelístico de contraste: à medida que a igreja cresce em santidade, isso aumenta cada vez mais o gritante contraste com a cultura perdida ao redor da igreja. Quando isso acontece, o mundo começa a ver que a igreja apresenta uma verdadeira alternativa contra a cultura; uma alternativa que emana de convicções claramente fundamentadas num padrão muito mais elevado do que o seu.

ESCOLHENDO O MELHOR CAMINHO

Alguns anos após a triste conversa que relatei anteriormente, o meu caminho se cruzou com o de outro ministro, com aproximadamente a mesma idade do primeiro. Ele também era pastor de uma igreja de bom tamanho. Também abraçava uma teologia conservadora e possuía uma visão elevada das Escrituras. Estávamos falando sobre o ministério, sobre a vida e sobre o desafio da disciplina eclesiástica; e ele também disse algo que nunca esquecerei: "Sabe, eu apenas gostaria de pastorear uma igreja do Novo Testamento antes de morrer. Creio que podemos ser uma igreja assim, e eu quero levar o meu povo a ser essa igreja".
Dois homens. Dois caminhos. Duas alternativas. Estou convencido de que o primeiro irmão pagará um alto preço por buscar a facilidade e o conforto. O último talvez pague, ocasionalmente, um preço temporário pelo desconforto e pelos possíveis conflitos, mas sua recompensa será grande.
Escolha o melhor caminho. Essa escolha não é óbvia?
Fonte : Editora Fiel
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sábado, 28 de abril de 2012

A Dificuldade do Verdadeiro Cristão

                              A vida cristã é uma jornada difícil de se trilhar, quando pensamos que estamos indo com o vento a nosso favor percebemos como enganados estávamos e temos que voltar, começar tudo de novo. Não podemos nos deixar levar por qualquer vento de doutrina, mas o que ocorre hoje é de grande prejuízo para as almas dos homens que procuram qualquer caminho para enveredar na fé. Os mais aclamados dos homens que utilizam a Palavra de Deus o fazem para beneficio próprio os puros e fieis procuram orientar seus irmãos de acordo com os conselhos de Deus sem atrair para si os olhares populares e sim apontar a cruz de Cristo para sarar as feridas dos doentes espirituais. O evangelho não é prosperidade material, curas físicas, bem estar, prodígios, milagres, maravilhas e palavras de alto ajuda. O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que nEle crer, já dizia o Apóstolo são Paulo. Pois para uns Jesus é visto como o deus da prosperidade para outros mais um curandeiro etc...E assim mediante a proclamação "pessoal", Cristo é anunciado e tirado do seu real contexto dentro da História da vida humana que é Salvador, Remidor, purificador, Libertador Ele é aquEle que perdoa pecado e que está disposto se o homem tão somente crer de livrá-lo da situação espiritual que se encontra. As demais coisas são acrescidas  mediante a fé no filho de Deus. Quando se coloca em primeiro lugar o Seu Reino e Sua justiça. O Cristão verdadeiro mesmo em meio a tantas dificuldades para exercer sua fé vive na esperança do que lhe foi prometido e do que tem experimentado em sua vida temporã. A vida Cristã se torna difícil porque ele vive uma vida verdadeira e se torna um obstaculo sem querer para o falso irmão. Muitos desejam ser abençoados materialmente, pura ilusão é uma fantasia atroz onde em primeiro lugar vem seus negócios, lazeres, prioridades e compromissos pessoas. O reino fica em segundo plano bem como seu desenvolvimento espiritual. Os que voltam e reconhecem o quanto estavam errados são abençoados pela comunhão verdadeira com  o Deus Criador de todas as coisas.

Por Haroldo Azevedo
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Pensamento Sobre Leitura




Albert Mohler Jr.





Dr. Albert Mohler é o presidente do Southern Baptist Theological Seminary, pertencente à Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos; é pastor, professor, teólogo, autor e conferencista internacional, reconhecido pela revista Times como um dos principais líderes entre o povo evangélico norte-americano. É casado com Mary e tem dois filhos, Katie e Christopher.

Eu realmente não me recordo de um tempo em que eu não apreciasse ler livros. Sei que eu era ávido para aprender a ler e rapidamente me vi imerso no mundo dos livros e da literatura. Isso pode ter sido um tipo de sedução, e o discípulo cristão deve estar sempre alerta para conduzir seus olhos para livros que merecem a atenção de um discípulo de Cristo – e existem muitos desses livros. Como Salomão nos exortou: “Não há limite para fazer livros” (Ec 12.12). É impossível ler tudo o que existe, e nem tudo o que existe merece ser lido. Digo isso com o objetivo de me opor ao conceito de que qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode dominar o conteúdo de tudo quanto lê. Eu leio muito, e boa parte do tempo em que estou acordado é dedicado à leitura. A leitura devocional para o benefício espiritual é uma parte importante do dia, e ela começa com a leitura das Escrituras. Em se tratando de administração do tempo, não sou muito ortodoxo. Para mim, a melhor hora para gastar tempo na Palavra é tarde da noite, quando tudo está quieto e tranqüilo, e estou com a mente alerta e bem acordado. Isso não acontece quando levanto pela manhã e tenho que me esforçar para encontrar cada palavra na página ou fazer qualquer outra coisa. Eu leio muitos livros no decorrer de uma semana. Sou consciente do quanto posso prosperar em erudição e do estímulo intelectual que recebo através da leitura. Como minha esposa e família diria, posso ler quase em todo o tempo, em qualquer lugar, em quaisquer circunstâncias. Sempre carrego um livro comigo, e sou conhecido por separar alguns momentos para ler enquanto o semáforo está fechado. Não, eu não leio enquanto estou dirigindo – apesar de admitir que, às vezes, isto é uma tentação. Eu levava livros para os eventos esportivos do ensino médio, quando eu tocava na banda. (E havia uma porção de vaias e gozações!) Lembro-me dos livros... e você, lembra dos jogos?


Algumas sugestões inicias:

1. Mantenha projetos regulares de leitura. Organizo minhas estratégias de leitura em seis categorias: teologia, estudos bíblicos, vida na igreja, história, estudos sobre culturas e literatura. Sempre tenho alguns projetos em andamento, em cada uma dessas categorias. Seleciono livros para cada projeto, e os leio de capa a capa em um determinado período de tempo. Isso me ajuda a ter disciplina em minhas leituras e me mantém trabalhando em diversas áreas.

2. Trabalhe com porções maiores das Escrituras. Estou terminando uma série de exposições no livro de Romanos, pregando versículo após versículo. Tenho pregado e ensinado diversos livros da Bíblia nos últimos anos e planejo minhas leituras de modo a continuar progredindo. Estou passando para o livro de Mateus, coletando informações e seguindo em frente – ainda não planejei mensagens específicas, mas estou lendo para absorver o máximo possível de obras valiosas a respeito do primeiro evangelho. Leio constantemente obras de teologia bíblica e estudos exegéticos.


3. Leia todos as obras de alguns autores. Escolha com cuidado, mas identifique alguns autores cujos livros mereçam sua atenção. Leia tudo o que eles escreveram, observe como suas mentes trabalham e como desenvolvem seus pensamentos. Nenhum autor pode completar seus pensamentos em um único livro, não importando o quão extenso seja.

4. Adquira uma coleção grande e leia todos os volumes. Sim, invista nas obras de Martinho Lutero, Jonathan Edwards e outros. Estabeleça um projeto para si mesmo e leia toda a coleção. Gaste tempo nisso. Você ficará surpreso em ver que chegará mais longe do que espera, em menos tempo do que imagina.

5. Permita-se ler algo por entretenimento e aprenda a apreciar a leitura através de livros agradáveis. Gosto de muitas áreas da literatura, mas realmente amo ler biografias e obras históricas, em geral. Além disso, aprecio muito a ficção de qualidade e obras literárias conceituadas. Quando garoto, provavelmente descobri meu amor pela leitura através desse tipo de livro. Sempre que possível, separo algum tempo, a cada dia, para fazer esse tipo de leitura. Viva com um pouco de emoção.

6. Faça anotações em seus livros, sublinhe-os; mostre que são seus livros. Os livros são feitos para serem lidos e usados, e não colecionados e mimados. Abra uma exceção para aqueles livros raros dos antiquários, aqueles que são considerados tesouros por causa de sua antiguidade. Não deixe marcas de caneta em uma página antiga, nem use um marcatexto em um manuscrito. Invente o seu próprio sistema ou copie-o de alguém, mas aprenda a dialogar com o livro, com uma caneta na mão. Gostaria de escrever mais sobre este assunto, mas preciso continuar minhas leituras. Retornarei a ele mais tarde. Por agora: tolle, lege!

Fonte Editora Fiel
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quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Centralidade da Cruz



James Montgomery Boyce


Se a morte de Cristo na cruz é o verdadeiro significado de sua encarnação, não existe evangelho sem a cruz. O nascimento de Cristo, por si mesmo, não é a essência do evangelho. Mesmo a ressurreição, embora seja importante no plano geral da salvação, não é o cerne do evangelho. As boas-novas não consistem apenas no fato de que Deus se tornou homem, ou de que Ele falou com o propósito de revelar-nos o caminho da vida, ou de que a morte, o grande inimigo, foi vencida. As boas novas estão no fato de que Deus lidou com nosso pecado (do que a ressurreição é uma prova); que Jesus sofreu o castigo como nosso Representante, de modo que nunca mais tenhamos de sofrê-lo; e que, por isso mesmo, todos os que crêem podem antegozar o céu. Gloriar-se na Pessoa e nos ensinos de Cristo somente é possível para aqueles que entram em um novo relacionamento com Deus, por meio da fé em Jesus como seu Substituto.
A ressurreição não é apenas uma vitória sobre a morte, mas também uma prova de que a expiação foi satisfatória aos olhos do Pai (Rm 4.25) e de que a morte, o resultado do pecado, foi abolida por causa desta satisfação.

Qualquer evangelho que proclama somente a vinda de Cristo ao mundo, significando a encarnação sem a expiação, é um falso evangelho. Qualquer evangelho que proclama o amor de Deus sem ressaltar que seu amor O levou a pagar, na pessoa de seu Filho, na cruz, o preço final pelos nossos pecados, é um falso evangelho. O verdadeiro evangelho é aquele que fala sobre o .único Mediador. (1 Tm 2.5-6), que ofereceu a Si mesmo por nós.
E, assim como não pode haver um evangelho que não apresenta a expiação como o motivo para a encarnação, assim também sem a expiação não pode haver vida cristã. Sem a expiação, o conceito de encarnação facilmente se degenera num tipo de deificação do homem, levando- o a arrogância e auto-exaltação. E além disso, com a expiação (ou sacrifício) como a verdadeira mensagem da vida de Cristo e, por conseguinte, também da vida do cristão, quer homem ou mulher, esta deverá conduzi-lo à humildade e ao auto-sacrifício em favor das reais necessidades de outros. A vida cristã não demonstra indiferença àqueles que estão famintos e doentes ou têm qualquer outra dificuldade. A vida cristã não consiste em contentar-nos com as coisas que temos, ou com um viver da classe média, desfrutando de uma grande casa, carros novos, roupas finas e boas férias, ou com uma boa formação educacional, ou com a riqueza espiritual de boas igrejas, Bíblias, ensino correto das Escrituras, amigos ou uma comunidade cristã. Pelo contrário, a vida cristã envolve a conscientização de que outros carecem de tais coisas; portanto, precisamos sacrificar nossos próprios interesses, para nos identificarmos com eles, comunicando-lhes cada vez mais a abundância que desfrutamos... Viveremos inteiramente para Cristo somente quando estivermos dispostos a empobrecer, se necessário, para que outros sejam ajudados.

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Deus exige que os Cristãos guardem o Sábado?


Pergunta: "Deus exige que os Cristãos guardem o Sábado?"

Resposta: Em Colossenses 2:16-17, o Apóstolo Paulo declarou: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”. Da mesma forma, Romanos 14:5 diz: “Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente”. Essas passagens deixam bem claro que, para o Cristão, guardar o Sábado é uma questão de liberdade espiritual, não um comando de Deus. Guardar o Sábado é um assunto sobre o qual a Palavra de Deus nos diz para não julgarmos uns aos outros. Guardar o Sábado é uma questão que cada Cristão deve estar convencido em sua própria mente.

Nos primeiros capítulos do livro de Atos, os primeiros Cristãos eram predominante judeus. Quando gentios começaram a receber o dom da salvação através de Jesus Cristo, os Cristãos judeus tinham um dilema: quais aspectos da Lei Mosaica e tradição israelita os Cristãos gentios deveriam ser instruídos a obedecer? Os apóstolos se reuniram e discutiram sobre o assunto no conselho de Jerusalém (Atos 15). A decisão foi: “Pelo que, julgo eu, não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue” (Atos 15:19-20). Guardar o Sábado não era um dos mandamentos que os apóstolos julgaram ser necessário reforçar aos crentes gentios. É inconcebível que os apóstolos iriam deixar de incluir o guardar o Sábado se esse ainda fosse um comando de Deus para os Cristãos.

Um erro comum no debate de guardar o Sábado é o conceito de que o Sábado era o dia de louvor. Grupos como os Adventistas do Sétimo Dia defendem a idéia de que Deus exige que o culto da igreja seja no Sábado, o dia santo. Não é isso que o comando do Sábado era. O comando do Sábado era para não trabalhar naquela dia (Êxodo 20:8-11). Em nenhum lugar das Escrituras o sábado era para ser um dia de louvor. Sim, judeus no Velho Testamento, Novo Testamento e tempos modernos usam o sábado como um dia de louvor, mas essa não é a essência do comando do Sábado. No livro de Atos, quando uma reunião está acontecendo no dia de sábado, é uma reunião dos judeus, não dos Cristãos.

Quando os primeiros Cristãos se reuniam? Atos 2:46-47 nos dá a resposta: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. Se tinha um dia que os Cristãos se reuniam regularmente era o primeiro dia da semana (nosso domingo), não no dia de sábado (Atos 20:7; 1 Coríntios 16:2). Em homenagem à ressurreição de Cristo no domingo, os primeiros Cristãos observaram o domingo, não como o “sábado Cristão”, mas como um dia para louvar e glorificar a Jesus Cristo de uma forma especial.

Há algo errado em louvar no sábado? Claro que não! Devemos louvar a Deus todos os dias, não só no sábado ou domingo! Muitas igrejas de hoje têm cultos no sábado e domingo. Há liberdade em Cristo (Romanos 8:21; 2 Coríntios 3:17; Gálatas 5:1). Um Cristão deve praticar guardar o sábado, quer dizer, não trabalhar nos sábados? Se um Cristão acha que deve fazer isso, absolutamente, sim (Romanos 14:5). No entanto, aqueles que escolhem guardar o sábado não devem julgar aqueles que não guardam o sábado (Colossenses 2:16). Além disso, aqueles que não guardam o sábado devem evitar ser uma pedra de tropeço (1 Coríntios 8:9) para aqueles que guardam o sábado. Gálatas 3:13-15 resume bem esse assunto: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos”.


Fonte: got.questions.com
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O que é o relativismo moral?


Pergunta: "O que é o relativismo moral?"

Resposta: O relativismo moral é mais facilmente compreendido quando comparado com o absolutismo moral. O absolutismo afirma que a moralidade depende de princípios universais (lei natural, consciência). Os absolutistas Cristãos acreditam que Deus seja o recurso principal da nossa moralidade comum, e que essa moralidade é tão imutável quanto Ele. O relativismo moral afirma que moralidade não é baseada em qualquer padrão absoluto. Ao contrário, “verdades éticas” dependem da situação, cultura, sentimentos, etc. O relativismo moral está ficando cada vez mais popular nos dias de hoje.

Muitas coisas podem ser ditas sobre os argumentos para o relativismo que demonstram a sua natureza duvidosa. Primeiro, embora muitos dos argumentos usados na tentativa de sustentar essas afirmações até pareçam bons de primeira, há uma contradição lógica inerente em todos eles, pois todos propõem um esquema moral “correto” – o esquema que todos nós devemos seguir. Entretanto, isso em si é absolutismo. Segundo, mesmo os tão chamados relativistas rejeitam o relativismo na maioria dos casos – eles não diriam que um assassino ou estuprador não são culpados contanto que não tenham violado os seus próprios padrões. Terceiro, o fato de que temos palavras como "certo", "errado", "deve", “melhor", etc., mostra que essas coisas existem. Se a moralidade fosse realmente relativa, essas palavras não teriam qualquer significado, diríamos: - “isso me faz sentir mal”, e não “isso é errado”.

Os relativistas podem até argumentar que valores diferentes entre culturas diferentes mostram que as morais são relativas para pessoas diferentes. Mas esse argumento confunde as ações dos indivíduos (o que eles fazem) com padrões absolutos (se devem fazê-lo ou não). Se a cultura é o que determina o certo e errado, como poderíamos ter julgado os nazistas? Afinal de contas, eles estavam seguindo a moralidade de sua própria cultura. Eles estavam errados apenas se o assassinato fosse universalmente errado. O fato de que tinham “sua moralidade” não muda isso. Além disso, apesar de muitas pessoas demonstrarem a moralidade de formas diferentes, elas ainda compartilham uma moralidade em comum. Por exemplo, os aborcionistas e anti-aborcionistas concordam que o assassinato seja errado, mas descordam em se aborto é assassinato ou não. Até nesse caso vemos a veracidade da moralidade universal absoluta.

Alguns afirmam que situações diferentes causam moralidades diferentes – em situações diferentes, os atos diferentes são julgados de uma forma que talvez não seja correta em outras situações. Há três coisas pelas quais devemos julgar uma ação: a situação, o ato e a intenção. Por exemplo, podemos condenar uma pessoa que tentou cometer assassinato (intenção) mesmo se tenha falhado (ato). Então, as situações fazem parte da decisão moral, pois preparam o contexto no qual podemos escolher o ato moral específico (a aplicação dos princípios universais).

O argumento principal que os relativistas tentam usar é o da tolerância. Eles afirmam que é intolerante dizer a alguém que a sua moralidade esteja errada, e o relativismo tolera todas as posições. No entanto, isso é simplesmente um engano. Antes de tudo, o mal nunca deve ser tolerado. Devemos tolerar o ponto de vista de um estuprador de que mulheres são objetos de gratificação a serem usadas? Segundo, esse argumento se destrói porque os relativistas não toleram a intolerância ou o absolutismo. Terceiro, o relativismo não pode explicar por que qualquer pessoa deva ser tolerante em primeiro lugar. O fato de que devemos tolerar pessoas (mesmo quando descordamos) é baseado na regra moral absoluta de que devemos sempre tratar as pessoas justamente – mas isso é absolutismo de novo! Na verdade, sem os princípios universais morais, a bondade não pode existir.

O fato é que todas as pessoas nascem com uma consciência e todos nós instintivamente sabemos quando ofendemos ou fomos ofendidos. Agimos como se esperássemos que as outras pessoas reconhecessem isso também. Mesmo como crianças, conhecíamos a diferença entre "justo" e "injusto". É necessária uma filosofia ruim para nos convencer de que estamos errado.

Fonte: Got questions.com

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