Jesus - a Simples Verdade

quarta-feira, 30 de março de 2011

O Único Caminho

Respondeu-lhe Jesus: Eu Sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14.6.


No mundo há varios caminhos pelos quais os homens andam, conformar-se com apenas um, para eles é absurdo, é loucura dizem: "Não podemos andar apenas em uma via temos que ter várias opções ou então haverá congestiomnamento de pensamentos diversos e todos são livres para dirigir seus conceitos e ideais a quem achar por bem aceitar". Jesus vem e declara Eu Sou o Caminho e este caminho é diferente de todos os caminhos conhecidos pelos homens, talves seja está a razão pela qual muitos preferem as diferentes formas de veredas e não apenas uma. Alguém pergunta: "Que atrativo tem um só Caminho? Quando tenho a minha disposição variadas trilhas! Que me levam a desfrutar uma vida de gozo terreno frente a tudo que eu gosto. Eu não preciso de um caminho eu necessito de varios para saciar minha sede de salvação e garatir que se um deles não leva ao meu objetivo tenho outras opções". Assim está o homem em pleno século XXI no meio de muitas veredas alias desde a queda de Adão quando a porta tornou-se larga e o caminho bastante espaçoso para todos sem distinção passarem com seus egos atolados nos diversos prazeres proporcionados pelo pecado e deixando de lado os preceitos de Deus o Criador.
Eis que surge uma esperança e nela uma vida, e uma só verdade especificada no nome de Jesus o Único Caminho. Quantos desejos prazeirosos terão que ser deixados para trás ante o verdadeiro caminho? Todos! Permita-me fazer aqui uma imperfeita analogia para melhor compreender o assunto. No dia em que Moises e Arão estiveram na presença de Faraó quando Arão lançou o seu bordão ao chão e o bordão transformou-se em uma serpente diz o texto sagrado que os magos fizeram o mesmo. com seus bordões. No entanto a serpente de Arão engoliu as demais sepentes. Ex. 7.9-12. Essa é a diferença de Um Caminho para variados caminhos. O evangelho engole todos os caminhos traçados e vividos pelos homens para direcioná-los em amor perfeito no caminho da Salvação enterna no dia em que muitos reconhecendo seus pecados deixam-se tragar pelas Boas Novas de Cristo Jesus a Serpente Erguida no deserto ( João 3.14,15) para que suas almas sejam saciadas na verdadeira justiça que provem de Deus em Cristo Jesus. Os homens são como aquelas serpentes lançadas ao chão para oporen-se a verdade e a vida , porém jamais prevalecerão, pelo contrário se forem tragados pela justiça de Deus Cristo Jesus, viverão. Se permanecerem em seus variados caminhos morrerão sem saber a Verdade, a vida e o Caminho Eterno da Salvação. Cristo Jesus é o Único Caminho meu amado leitor deixe sua vida de pecado de prazeres temporários que te levam a separação eterna. E venha para a única solução da genuina e verdadeira vida - Jesus!
Hoje te é apresentado o Único Caminho para a vida Eterna os outros são caminhos humanos seguidos por quem deseja a forma humanista de viver. Tu podes continuar em todos eles para satisfazer o teu próprio ego, mas são caminhos de morte e só Jesus é o Caminho da Vida.
Eu Sou o Caminho disse : Jesus!

Vencedores Por Cristo - Tanto Amor - Dois Caminhos (1980)




Autor: Pr. Haroldo Azevedo
Jesus - A Simples Verdade

segunda-feira, 28 de março de 2011

Você Tem Raizes? C.H. Spurgeon









Estes não têm raiz. Lucas 8.13

Ó minha alma, examina-te à luz deste versículo. Recebeste a Palavra com alegria. Teus sentimentos espirituais foram aguçados e uma impressão vívida foi criada. Lembra que receber a Palavra com os ouvidos é uma coisa e que receber a Jesus no íntimo é outra bem diferente. Sentimentos superficiais geralmente acompanham dureza de coração e uma intensa impressão da Palavra nem sempre é definitiva.

Nesta parábola, a semente, em um caso, caiu no solo rochoso coberto por uma fina camada de terra. Quando a semente começou a criar raízes, seu crescimento para baixo foi obstruído pelas pedras. Por isso, ela utilizou as suas forças para empurrar as folhas a romperem, tanto quanto pudessem, em direção ao alto. No entanto, não possuindo seiva em seu interior, obtida do nutrimento das raízes, ela murchou.

Será que este é o meu caso? Tenho feito uma exibição na carne, sem possuir uma vida interior correspondente? O crescimento excelente ocorre tanto para cima como para baixo, ao mesmo tempo. Estou arraigado em sincera fidelidade e amor para com o Senhor Jesus? Se meu coração permanece endurecido e não está sendo nutrido pela graça de Deus, a boa semente pode germinar por um tempo, mas murchará depois, visto que não pode florescer em um espírito não-quebrantado e não-santificado. Devo temer uma piedade que cresce tão rápido, que carece de firmeza, como a planta de Jonas.

Tenho de avaliar o custo de seguir a Cristo. Devo sentir o poder do seu Espírito Santo; então, possuirei uma semente duradoura e permanente em minha alma. Se meu caráter permanecer obstinado como o era por natureza, o sol do julgamento queimará e meu duro coração ajudará o calor a atingir mais a semente mal coberta. Logo minha fé morrerá e meu desespero será terrível; portanto, ó Semeador celeste, ara-me primeiro e depois, coloca a verdade dentro de mim. Deixa-me produzir uma abundante safra para Ti.

Fonte: Charles haddon Spurgeon

domingo, 27 de março de 2011

A morte do Papagaio


Uma mulher comprou um papagaio, levou-o para casa, e depois o devolveu à loja de animais no dia seguinte.
- “Este pássaro não fala”, disse ela ao proprietário.
- “Ele tem um espelho?” perguntou o dono da loja. “Papagaios adoram espelhos. Eles se vêem e começam a conversar”.
Então a mulher comprou o espelho. No dia seguinte, ela voltou. O pássaro ainda não estava falando.
- “Que tal uma escada? Papagaios adoram subir e descer escadas. Um papagaio feliz tem mais probabilidade de falar”.
A mulher comprou uma escada. Mas é lógico que, no dia seguinte, lá estava ela de volta; o pássaro continuava mudo.
- “O seu papagaio tem um balanço? Se não tem, o problema está aí. Com um balanço, ele vai relaxar e desatar a falar sem parar”.
Embora relutante, a mulher comprou um balanço e saiu.
Quando ela entrou na loja no dia seguinte, sua expressão havia mudado. “O papagaio morreu”, disse ela.
O dono da loja ficou chocado. “Sinto muito. Diga-me, ele chegou a falar alguma coisa?” perguntou ele.
- “Sim, logo antes de morrer”, respondeu a mulher. “Ele disse: ‘Eles não vendem nenhuma comida nessa loja de animais?’"
A moral desta história é: Você pode desperdiçar sua vida com espelhos, concentrando-se na sua aparência; com escadas, concentrando-se no sucesso na carreira; com balanços, concentrando-se em diversão – e morrer de fome espiritualmente.
Se não se alimentar da Palavra de Deus todos os dias, você morrerá espiritualmente! Jeremias disse:
“Achando as Tuas palavras, logo as comi, e a Tua palavra foi para mim o gozo e a alegria do meu coração”.
"...Você é o que você come. Alimente-se da Palavra de Deus..."

Por: Danilo Souza
Fonte Iluminalma.com

sábado, 26 de março de 2011

Cristo Desceu ao Inferno?


Há duas passagens no Novo Testamento que, tomadas de certa forma, pareceriam indicar que Cristo desceu ao inferno. Uma está em Efésios 4:9, onde é dito que Cristo desceu às partes mais baixas da terra. Isso provavelmente significa que ele desceu à terra, que é as partes mais baixas. O “da” ali não significa que ele estava afundando na terra. Assim, não penso que o texto garanta a interpretação que ele desceu ao inferno.
O outro texto é 1 Pedro 3:18-20, onde é dito que Cristo foi pregar aos espíritos que agora estão em prisão. Isto é, eles tinham morrido – tendo vivido nos dias de Noé – e estão agora em prisão; e Cristo foi pregar a eles. Alguns tomam isso como significando que entre a Sexta Feira da Paixão e o Domingo da Ressurreição, Cristo desceu ao inferno e pregou o evangelho ali. Mas tampouco penso que esse seja o significado desse texto. Acredito que ele significa que, quando essas pessoas estavam
vivas nos dias de Noé, o Espírito de Cristo pregou a eles através da pregação de Noé; e agora eles estão em prisão.

Assim, minha conclusão é que não existe nenhuma base textual para crer que Cristo desceu ao inferno. De fato, ele disse ao ladrão sobre a cruz: “Em verdade
te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” Essa é a única pista que temos quanto ao que Jesus estava fazendo entre a morte e a ressurreição. Ele disse, “Hoje — na tarde dessa Sexta, após estarmos mortos — você e eu estaremos no Paraíso juntos.” Não penso que o ladrão foi ao inferno e que o inferno seja chamado Paraíso. Acredito que ele foi para o céu, e que Jesus estava ali com ele.Por John Piper (DesiringFonte: Livros e sermões

Jesus - A Simples Verdade

quinta-feira, 24 de março de 2011

O Crente carnal?


O conceito do crente carnal envolve o entendimento de que na igreja existiriam muitos que permanecem em um estágio inferior e primitivo de espiritualidade mantendo um comportamento virtualmente similar ao do incrédulo.

Essa idéia é perigosa, por que refletimos com ela a tendência renitente (mas não bíblica) de categorizarmos as pessoas em três classes [1] , quanto ao status espiritual dessas perante o soberano criador.

No conceito do "crente carnal", essa divisão tríplice seria:
(1) os incrédulos, (2) os crentes carnais e (3) os crentes espirituais.

O incrédulo, dispensa descrição. O crente espiritual seria uma superior categoria de crentes, dissociada do crente carnal - a categoria inferior. Crente espiritual não representaria, meramente, uma descrição dos salvos por Cristo, uma vez que os "carnais" também o seriam, mas identificaria aqueles que deram o segundo passo de aceitação, em direção a Deus. Já haviam aceito a Cristo como Salvador, mas, em um segundo passo e em uma segunda experiência, o aceitam como Senhor.


Essa idéia do "Crente Carnal" procede de uma compreensão superficial das palavras do apóstolo Paulo, em 1 Cor 3.1-4, e foi popularizada nas notas de rodapé da famosa Bíblia de Scofield. Infelizmente, essa "doutrina" encontrou abrigo em nosso meio, o que nos impele a esse esclarecimento maior.


Como imperfeitos e pecadores que somos, até a nossa glorificação, cada um de nós exibe um grau maior ou menor de carnalidade em nossas atitudes. Existe, portanto a possibilidade, nos crentes, de manifestações de comportamento semelhantes ao do incrédulo - isso écarnalidade no sentido ético/moral, utilizado por Paulo. Ela deve ser exposta, reprovada e a convicção de sua presença deve nos levar aos pés de Cristo em arrependimento sincero e genuíno.


Paulo não chega, entretanto, a transmitir a idéia da existência de uma terceira categoria de pessoas nas quais faltaria um passo adicional à salvação. No contexto da primeira carta aos coríntios, ele deixa claro, no cap. 1, que está escrevendo àqueles que foram santificados em Cristo Jesus. No cap. 2, ele descreve os seus leitores como "recebedores da graça de Deus, enriquecidos em toda palavra e em todo o entendimento" e traça aquela única distinção que é verdadeiramente bíblica: o ser humano natural e o ser humano espiritual - caracterizando o que se encontra ainda morto em delitos e pecados, e aquele que foi alcançado pela graça salvadora de Jesus Cristo.

Esse último, como espiritual que é (isto é: gerado pelo Espírito Santo), tem a possibilidade de discernir o ensinamento do Espírito e de manter sintonia com o Deus Supremo. Por essa razão, o comportamento específico tratado nos versos iniciais do capítulo 3 - partidarismo e espírito de divisão e dissensão (uns de Paulo, outros de Apolo), era incompatível com a fé professada. Paulo vê-se, portanto, forçado a dirigir-se a eles como descrentes procurando-os sacudi-los à racionalidade cristã. Como espirituais, tinham que apresentar crescimento. Não podiam permanecer como crianças e exibir carnalidade.


O ensinamento do "crente carnal" tem o resultado prático de confortar indevidamente aqueles que, mesmo fazendo parte da igreja local, levam uma vida desregrada, fora dos padrões das Escrituras, mas se auto-analisam como pertencentes a essa categoria. Essas pessoas, na realidade, deveriam estar examinando a genuinidade da salvação que professam. Aos que desejarem um tratamento mais aprofundado da questão, recomendamos Existe Mesmo o Crente Carnal? escrito por Ernest Reisinger (SP: Fiel, 1988) e o artigo do Rev. Augustus Nicodemus, "Paulo e os Espirituais de Corinto", em Fides Reformata 3/1, ponto II.B.3.





[1] Outras classificações tríplices errôneas, ao longo da história da igreja, que geram uma hierarquia de crentes, podem ser identificadas. (a) Entre os proto-gnósticos e gnósticos: os crentes eram divididos entre os que possuíam conhecimento espiritual apenas rudimentar e aqueles que possuíam o verdadeiro conhecimento (gnosis), velado aos demais. Teríamos então: (1) os incrédulos, (2) os crentes rudimentares e (3) os crentes iluminados. (b) No terceiro século temos os alegoristas dividindo os crentes entre aqueles que entendiam o sentido mais espiritual e profundo das passagens e aqueles que não conseguiam penetrar além do significado literal do texto. Orígenes, ensinava essa divisão: (1) Os incrédulos e os de mente simples, capazes de entender o sentido comum, histórico da Palavra de Deus, (2) os crentes capazes de entender o sentido espiritual-que se constituía na essência das Escrituras e (3) os agraciados, capazes de entender o sentido perfeito-que representava um sentido espiritual mais profundo da Palavra de Deus, possível de ser expresso somente por meio de alegorias, compreensível somente a essa casta de cristãos. (c) Os Quakers, no século 17, dividiam as pessoas, nesse sentido, em: (q) Incrédulos, (2) os crentes sem a "luz interior" do E. Santo e (3) os crentes com a "luz interior" do E. Santo, que os fazia vibrar, tremer ("quake"). (d) No pentecostalismo, temos: (1) os incrédulos; (2) os batizados com o E.S., ou "recebedores da segunda bênção" e (3) os não-batizados com o E.S., ou "ainda-carentes-de-uma-segunda-bênção" - deixando a expectativa de que sem esta experiência algo estaria a faltar na vida do cristão. Com a "segunda bênção" se atingiria um patamar superior, elevar-se-ia acima do nível do crente comum. Ainda no pentecostalismo, essa hierarquia pode tomar a seguinte forma: (1) os incrédulos; (2) os crentes, mas com fé insuficiente a serem curados fisicamente e (3) os crentes com fé suficiente a receberem a "cura divina".

Fonte: SOLANOPORTELA.NET

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quarta-feira, 23 de março de 2011

Há Solução para o pecador: Jesus!

Foi Assim Grupo Ellos
Você sabia que existe solução para quem se arrepende de seu pecado? E que o pecado é a transgressão da lei de Deus. Portanto “ Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei“. I João 3.4. Visto que a Bíblia diz que o pecado é a transgressão da lei de Deus. Jesus Cristo foi enviado para redimir a todo aquele que nEle crê. “ Para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. João 3.15. O Homem não tem força em si mesmo para abandonar a vida pecaminosa. Por se encontrar morto em seu delito e pecado.” Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados”. Ef. 2.9. Somente Cristo mediante o arrependimento do homem para reviver aquele que está morto em seus delitos e pecados. A queda de nossos pais fez com que o pecado entrasse no mundo e por isso a morte passou a todos os homens. O homem nasce em pecado, vive em pecado, morre em pecado, mas não pode entrar no céu em pecado. A salvação é fato consumado no calvário e quem está em pecado, pode se arrepender e receber em seu coração a Vida Eterna em Cristo Jesus.
Você mesmo que está lendo está postagem é um transgressor da lei de Deus , sei como é difícil falar isso, mas não posso me omitir de fazê-lo, pois é a verdade das Escrituras. Ela não muda e jamais sofrerá mudanças a gosto dos seus ouvintes. Todos são pecadores e precisam do salvador Jesus. “ Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Rm 3.23. Todos se extraviaram e juntamente se corromperam, não há quem faça o bem, não há nem um se quer”. Sl. 14.3. Sabendo você agora da sua situação perante Deus e que há solução para o seu problema o pecado. Já não está no tempo de você assumir a responsabilidade e crer em Cristo como seu Único e suficiente salvador? Não queira ser encontrado por Deus em transgressão. Ele não poupará ninguém que esteja vivendo assim no dia de seu regresso. Ele vem com seus anjos: “Em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder”. 2 Tes. 1.8-9. O Senhor não tem prazer em que você morra eternamente, ( Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. Portanto convertei-vos e vivei". Ez. 18. 32), mas que chegue ao conhecimento da verdade e o siga para que você tenha vida e Vida Eterna. Assim como a morte passou a todos os homens a vida veio por intermédio de Jesus Cristo. Portanto há solução para o seu único problema, Cristo. Seja responsável em reconhecer suas trangressões e creia em Cristo Jesus para solucioná-lo, Ele é o único que o pode fazê-lo ninguém mais. Ninguém está autorizado por Deus para exercer tal autoridade somente Jesus " E não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos". Atos 4.12. Seja humilde e reconheça que somente em Cristo Jesus há solução para você transgressor dos seus mandamentos. Não falo assim como quem já tenha alcançado a perfeição, não longe de mim tal pensamento, mas creio que o mesmo Deus que me ofereceu uma oportunidade em Cristo também oferece a você.
Pr. Haroldo Azevedo

terça-feira, 22 de março de 2011

Tal como soy Roberto Orellana



Sinto uma angustia em meu coração
Uma tristeza que não é normal
Sinto tão longe teu amor Senhor
Diga-me a onde estás?
Diga-me a ondes estás?
Em que tempo Senhor, eu te posso achar?

Reconheço Senhor pequei!
Reconheço Senhor falhei!
A escuridão me tem visto chorar
E o silencio também
Tem ouvido a mim.
Escuta-me Senhor e perdoa-me, Perdoa-me.

Tal como eu sou, venho a ti
Com a esperança e também a fé
De que tu Senhor me perdoarás.

Tradução Pr. Haroldo Azevedo

SEU NOME É PERDÃO

by David Wilkerson | January 13, 2011


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"Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade, e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a apiedar-se de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades, e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar. "(Miquéias 7:18-19).

Como o nosso Senhor se distingue de todos os outros deuses adorados no mundo? Claro, sabemos que o nosso Deus está acima de todos os outros, separado em todas as maneiras. Mas uma forma clara para sabemos que o Senhor se distingue dos outros é pelo seu nome: o Deus que perdoa. As Escrituras revelam nosso Deus como o Senhor que perdoa. O único Deus que tem o poder para perdoar pecados. " Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade?" (Miquéias 7:18).

Vemos esse nome de Deus confirmado através das Escrituras.

• Neemias declarou: "Mas tu, ó Deus perdoador clemente e misericordioso, tardio em irar-se, e grande em bondade" (Neemias 9:17). A tradução correta da expressão "um Deus pronto para perdão "é" um Deus de provisão "ou" um Deus de perdão. "
• Moisés pediu ao Senhor uma revelação de sua glória. Não era permitido ver o rosto de Deus, mas o Senhor revelou sua glória a Moisés através de uma revelação de seu nome. Qual era o nome de Deus que foi revelado a Moisés? "Senhor, Senhor Deus misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benevolência e verdade, que usa de beneficência com milhares, que perdoa a iniqüidade, a rebeldia e o pecado."(Êxodo 34:6-7).
• Davi nos dá a mesma descrição em hebraico de Deus. Ele escreve: "Tu, ó Senhor, és bom e pronto a perdoar, e abundante em amor para com todos os que te invocam. "(Salmo 86:5). Davi escreveu estas palavras em meio a sua difícil experiência pessoal.

Por Pr. David Wilkerson




sábado, 19 de março de 2011

De Vento em Popa

Cristo é a Graça Salvadora: Haroldo Azevedo


O homem transgride o mandamento de Deus (1 João 3:4 Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a tranagressão da lei.), e agora não tem como voltar a comunhão com seu criador. E por isso sua "vida" prosegue em rebelião contra Deus. Sem paz em seu coração e debaixo da ira de Deus e chamado filho da desobediencia ou do diabo (Efésios 2:3, entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e eramos, por natureza, filhos da ira, como tanbém os demais.), insiste em pecar e continuar separado do Seu criador. Pobre homem está cego, surdo e mudo. e mesmo assim consegue dizer não para o socorro que se lhe apresenta: Jesus.

Em um domingo desses dentro dos anos que trago no evangelho de Cristo, estava com uma equipe de jovens a evangelizar. Dentro do Hospital Beneficência Portuguesa em minha Cidade. A equipe se dividiu, eu e mais dois jovens fomos em direção a uma das enfermarias ecolhidas para o trabalho por nossa equipe e as outras duas equipes para outro lado, foram . Ao chegarmos na enfermaria de destino haviam dois homens, um nos atendeu o outro não. Ao que nos atendeu falamos de Jesus de sua morte sobre a cruz pelos pecados dos homens e de sua ressurreição. O homem ficou bastante atento as palavras das Sagradas Escrituras expostas naquela ocasião. Olhando eu para seus olhos perguntei: Sabendo o Senhor que é um pecador receberia em seu coração hoje aquele que tem poder para perdoar todos os seus pecados? Jesus!
Ele olhou para nós e disse: Vocês ainda vão continuar visitando as outras pessoas? Sim lhe respondi! Ele me disse: Façam o trabalho de vocês e quando terminarem voltem aqui, pois tomarei uma decisão. -Tudo bem foram as nossas palavras. E saimos a trabalhar.
Após o evangelismo orientei aos jovens para que nos retirassemos do Hospital. A que um deles lembrou: Falta retornar com aquele senhor da primeira enfermaria.
-Tem razão disse eu vamos lá! Ao chegarmos agora em um grupo bem maior encontramos apenas o homem que recusou nossa visita. A ele perguntei; Moço onde está o senhor que a pouco conversavamos. Ele disse: Não está mais aqui, vocês não estão vendo! Sim! Estamos disse. e logo emendei com outra pergunta: Pegou alta? Não! disse ele: Após vocês sairem dez minutos depois ele faleceu.
O pecado cega e faz o homem perder oportunidades importantes em sua vida tal como aquele cidadão perdeu deixando para outro momento sua decisão sem saber que a "eternidade" bateria em seguida na porta do seu coração. Jesus continua embusca das ovelhas perdidas através de você Cristão. Sabemos que enfrentaremos problemas em nossa missão. Não alcançaremosa todos e isso é triste tudo pelo fato do pecado dominar o coração do homem.

Existe solução para o homem perdido, Cristo Jesus! Somente pela graça revelada em Cristo o homem terá a paz e a vida eterna. Porque pela Graça sois salvos, mediante a fé; e isso não vem de vós é dom de Deus; Efesios 2:9. Jesus é a esperança para o homem perdido e que continua a transgredir, se tão somente se arrepender de seu pecado e aceitar o sacrificio do Salvador pela transgreção cometida. Jesus é a Porta e o caminho de retorno a Deus.

Autor: Pr. Haroldo Azevedo
Jesus - A Simples Verdade

Vencedores Por Cristo - Tanto Amor - Você pode Ter

Deus prova Seu Amor.


Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido, por nós, sendo nós ainda pecadores. Rm.5.8.

Paulo, escreve a Igreja em Roma e é como se estivesse escrevendo a Igreja do século XXI estas palavras são tão claras que nos proporcionam o crescimento na fé. De fato são palavras direcionadas para o proposito pelo qual foram escritas, solidificar a fé do Cristão

Deus prova seu próprio amor para conosco: Este amor provado é para com aqueles que se arrependeram de seus pecados e foram reconciliados com Deus em Cristo. Eles que antes estavam fora da adoção de filhos, mas porque creram no sacrificio de Jesus, entraram no amor de Deus não por mérito ou crédito pessoal, mas pela graça. Deus prova seu amor para com aqueles a qual a carta foi dirigida bem como para quem a escreveu, Paulo. O amor de Deus aqui não é reveldo como um sentimento humano, mas pelo seu próprio Amor: Justo, Santo, e Verdadeiro que faz parte de Seu Divino carater, eles como nós fomos alcaçados.

Pelo fato de ter Cristo morrido, por nós: a todos os Cristãos a quem Paulo se dirige, pois o sacrificio de Jesus só tem valor para os arrependidos e não para os impenitentes que mesmo ouvindo o evangelho preferem permanecer no erro transgredindo os Seus mandamentos. Por nós os já alcaçados pela Graça Salvadora, Cristo morreu. Tem sentido o seu sacrificio.

Sendo nós ainda pecadores: Cristo morreu pelos cristãos que antes estavam mortos em seus delitos e pecados. E por terem ouvido o evangelho e se arrependido alcançaram a vida em Cristo. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. Rm 5.10. Como inimigos ouvindo e crendo no evangelho fomos reconciliados, uma vez reconciliados seremos salvos pela sua vida é o que nos diz o Texto Sagrado.

Este é o amor Divino e Bíblico não o amor humanista divulgado hoje dentro da cultura social do povo deste mundo e aceito pelos pregadores atuais. O amor de Deus não joga fora sua Justiça nem a Sua Santidade.


Autor: Pr. Haroldo Azevedo




quinta-feira, 17 de março de 2011

Seu amor - Mensagem simples do Evangelho


Grupo Louvor Sem Fim

O Simples Evangelho: Haroldo Azevedo




O evangelho é simples não há nele complexidade, e por ser singelo os homens não o entendem, pois estão procupados em mostrar-se sábios perante os seus semelhantes. Eis porque o numero de entendidos crescem, a ponto de dizerem: Não! A Palavra de Deus. Dizem eles: "Queremos conhecer tudo que engloba o homem, o nosso planeta e o universo, isso sim é fonte de sabedoria. Quanto a Bíblia é um livro histórico que fala do Deus historico de Israel. Nada temos com ele é mais um deus em meio a tantos outros como nós". Os homens estão correndo ladeira a baixo iludidos e fascinados com tudo o que realizam para agradar seu próprio ego. É vergonha para eles o evangelho, pois o mesmo anuncia, o sofrimento de Jesus, a sua cruz, a sua morte, a sua ressurreição e ascensão. Dizem eles: " A vida de Jesus é mais Uma boa história de ficção para o cinema e que já está ultapassada". Os ardis dos criticos sabios segundo o mundo multiplicam-se a cada dia e a simplicidade do evangelho não tem vez entre eles, pois se manifesta inglória para eles que amam tanto a si mesmos. Lembro-me de alguém muito especial que inspirado pelo Espírito Santo disse: Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;( Rm.1.24).
A simplicidade que eles abominam gera vida para todo aquele que em Cristo crê, pois se eles desprezam a Cruz e a palavra profetica a ela ligada o cristão a ama com o amor Bíblico, sem mistura humanista afinal foi este amor Bíblico de Deus que nos alcançou em Cristo quando nEle cremos. Um amor que não muda o carater de Deus, mas está unido a Sua Soberânia. É este evangelho quer eles queiram ou não que trás em seu bojo salvação tanto para Judeus como para gentios "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; Rm 1:17.
A simplicidade de Deus não é como a simplicidade humana ela é perfeita, e molda todo cristão para o exercício de sua fé em Cristo. Ele o cristão não se faz simples ele simplesmente prática o que de Deus ele ouve porque Deus é simples. E a sua simplicidade causa transtorno para os homens incredulos de coração. Ele sendo Deus da exemplo para toda sua criação da simplicidade a Ele inerente e transmitida em Seu evangelho da Graça em Cristo Jesus Seu Filho Amado. Ainda que isso seja loucura para os homens, " Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus". 1 Cor. 1. 18. Ainda que suas palavras "simples" sejam deixadas para segundo plano na mente humana.
Assim é o evangelho verdadeiro sem aparato humano para o dirigir. É fato nótorio entre os que se dizem cristãos e não são. A ornamentação ideologica aprovada para ajudar o evangelho na sua simplicidade, pois dizem certos oradores que a salvação precisa do apoio humano. Meros aunciadores de perdição eterna gerando filhos abortivos. Fiquemos com a simplicidade gerada de Deus a todo o que nEle crê. Analisando segundo Deus os que anunciam este evangelho.

Autor Pr. Haroldo Azevedo

terça-feira, 15 de março de 2011

C. H. Spurgeon - Uma Aliança Eterna.

"Tomar a Cruz" ou " Pagar o Preço" ?



“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.” (Lucas 9.23.)

Gosto de pensar nas palavras, no modo de falarmos. É interessante como escolhemos o que dizer. É curioso como determinados termos e expressões vão sendo selecionados pelos falantes. Às vezes as palavras vão viajando pelos “discursos”, isto é, pelas conversas que as pessoas mantêm umas com as outras.

Na verdade, esse meu prazer é bem inútil. Para a grande maioria das pessoas, isso é irrelevante. Afinal, qual a aplicabilidade disso? Para que serve?

Diante dessa constatação, sou obrigada a defender essa minha mania. Se não, vou ficar com fama de lunática, fútil, alienada, sei lá.

Como cristãos, vivemos muito de palavras. Jesus é o Verbo; a Bíblia é a Palavra de Deus; no céu, todos os registros referentes aos seres humanos encontram-se escritos em livros, e ainda há o mais importante – o Livro da Vida (Apocalipse 20.12). Sendo assim, é apropriado pensarmos no que falamos.

Nas duas últimas décadas, surgiram em nosso meio alguns termos e expressões com os quais não concordo muito. Mas há uma expressão em particular que desde a primeira vez que a ouvi senti certa estranheza: “Pagar o preço”. Porém, como era algo que veiculava até na boca de líderes e autores respeitados, não formei uma opinião sobre ela logo no início.

No entanto o tempo foi passando. E a expressão continuava a incomodar meu ouvido. “O fulano tem o dom de cura. Deus se manifesta poderosamente através dele. Mas também, pudera, ele ‘paga o preço’ de oração.”

“Se quisermos uma vida de vitórias, temos de ‘pagar o preço’.”

“Se ‘pagarmos o preço’, teremos uma família bem-sucedida.”

Sem perceber, as pessoas foram contaminando a idéia original. Jesus disse que teríamos de negar a nós mesmos, dia após dia, e tomar a nossa cruz.

É verdade que enfrentamos lutas e tribulações. É fato que o fazer o bem é extremamente mais difícil que fazer o mal. Sabemos que é necessário mortificar a carne, pois ela trava batalhas contra o Espírito. Tem de haver empenho de nossa parte para não abandonarmos o caminho estreito, por causa da dificuldade que é permanecer nele. O tempo todo fazemos escolhas que contrariam nossa vontade. Constantemente abrimos mão de prazeres temporários.

Carregamos nossa cruz. Mas não pagamos nada.

Deus nos deu seu único Filho. Ele nos dá o direito de sermos feitos filhos seus. A fé não vem de nós, é dom dele. Ele nos dá a salvação. E nos dá a vida eterna. E nos dá o Espírito Santo. Recebemos tudo “de mão beijada”.

Se proferirmos a expressão “Pagar o preço”, estaremos anulando o que Jesus fez.

Jesus pagou o preço.

Jesus quitou a nossa dívida.

Jesus anulou a nota promissória que nos mantinha cativos.

Jesus mediou nosso acesso a Deus.

Jesus fez tudo.

Se conseguimos enfrentar as tribulações, é porque Jesus pagou o preço.

Se recebemos dons e somos usados por Deus para alguma obra, é porque Jesus pagou o preço.

Se nos mantemos em pé, seguindo pelo caminho estreito, é porque Jesus pagou o preço.

Se temos fé, se amamos, se pregamos, se oramos, se conquistamos vitórias, se alcançamos nosso próximo, se mantemos comunhão com Deus, se recebemos perdão, é porque Jesus pagou o preço.

E não foi barato nos dar tudo isso. Custou-lhe a própria vida.

Mas o Senhor não está à procura de sócios, que paguem junto com ele por alguma coisa. Ele quer comunhão conosco. Deseja uma aproximação desinteressada. Espera um amor sincero, uma amizade que não seja pesada para nós. Ele estende os braços para que nos enrosquemos no seu colo.

Se nosso relacionamento com Deus se tornar uma árdua obrigação, estaremos a um passo de nos transformar em hipócritas fariseus. Se acharmos que é nosso esforço que determina a vitória, iremos também bater no peito e desprezar nosso próximo.

Não podemos nos esquecer nunca de que estamos vivendo no tempo da graça.

“Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2.8,9.)

Ângela Mara Leite Drumond é revisora da Editora Betânia. É membro da igreja IEMP de Belo Horizonte.
Fonte: Revista Mensagem da Cruz
Jesus - A Simples Verdade

A Suficiência da Cruz: Hernandes Dias Lopes



O apóstolo Paulo alertou para o perigo de um evangelho diferente (Gl 1.8). Quando lemos os dados estatísticos do IBGE, que evidenciam o estupendo crescimento da igreja evangélica brasileira nas últimas décadas, ficamos a pensar que tipo de evangelho tem florescido com tanto vigor no Brasil. Será o evangelho de Cristo? Será o do Novo Testamento? Será o da cruz? Presenciamos o surgimento de um evangelho distinto, centrado no homem, e não em Cristo. É um evangelho de prosperidade, e não de salvação; de libertação mística, e não de arrependimento dos pecados.

O evangelho tem sido adulterado e modificado para ficar mais palatável ao homem pós-moderno. O sincretismo religioso que vemos florescer em nosso país é condenável. Os cultos se transformam em sessões de descarrego; as pessoas são levadas a depositar sua confiança em crendices, como óleo ungido, água e fluidos consagrados por bispos “poderosos”. Temos visto o reflorescimento das indulgências medievais nos púlpitos chamados evangélicos. As pessoas estão precisando comprar as bênçãos de Deus. A igreja está se transformando numa empresa; o púlpito, num balcão de negócio; o evangelho, num produto de consumo; e os crentes, em consumidores esfaimados.
É necessário que levantemos nossa voz e brademos que esse é outro evangelho, um evangelho estranho, espúrio. Precisamos nos voltar para as Escrituras, para a plena suficiência da obra de Cristo em nosso favor. Não temos nada a acrescentar à obra cabal que Jesus realizou por nós. Não há outro evangelho a ser pregado senão o evangelho de Cristo, e este crucificado (1 Co 1.23,24).

Jesus venceu e subjugou o valente, Satanás, tirando-lhe a armadura em que confiava (Lc 11.22). O Senhor desarmou o inimigo mediante o sacrifício que fez na cruz. No madeiro, Jesus despojou os principados e potestades e triunfou sobre eles, expondo-os ao desprezo. Na cruz, arrancou das mãos do diabo todas as suas armas; consumou a obra da nossa redenção. A cruz não foi um patíbulo de fracasso, mas o trono do mais esplêndido êxito. Foi ali que Jesus conquistou as mais extraordinárias vitórias para a igreja.

A lei foi cumprida

Por meio da lei, o diabo tenta nos intimidar, acusar e condenar. Ele se esforça para usá-la contra nós. Ele tem prazer em revelar nossos pecados e nos expor ao ridículo.

É isso que ele faz o tempo todo com você. Mas Jesus cumpriu a lei por você. Ele, na cruz, pagou a pena que lhe cabia. Ele cancelou o seu escrito de dívida. Agora você se encontra livre de toda condenação, pois foi justificado. Não há mais condenação para aquele que está em Cristo. Ninguém mais pode condená-lo, pois Cristo morreu em seu lugar e satisfez todas as demandas da justiça divina que você violou. Jesus levou a sua culpa. Ele pagou o preço da sua redenção e o libertou. Você recebeu perdão. O sangue de Cristo o torna mais alvo do que a neve. Esse sangue é o escudo que o livra da morte eterna.

Você, agora, está quite com a lei, a justiça e o tribunal divinos. Você não vive mais sob a lei, mas debaixo da graça. A sentença de morte, que deveria recair sobre sua cabeça, caiu sobre Jesus. Ele morreu a sua morte, para que você pudesse viver a vida dele.

O pecado foi derrotado

Jesus Cristo perdoou todos os nossos pecados – passados, presentes e futuros. Se conhecemos essa verdade e tomamos posse dela, o diabo não pode mais lograr êxito sobre nós.

Certa feita, Lutero sonhou com o diabo acusando-o de uma enorme lista de pecados. Lutero, então, disse-lhe:
“De fato, eu cometi todos eles. No entanto há algo muito importante que essa lista não revela: é que o sangue de Jesus me purifica de todo pecado. Agora estou livre.”

Na justificação, fomos libertos da condenação do pecado. Na santificação, estamos sendo libertos do poder do pecado e, na glorificação, seremos libertos da presença do pecado. Embora a glorificação seja um acontecimento futuro, na mente e nos decretos de Deus, já é um fato consumado (Rm 8.30). O pecado foi vencido. Estamos livres pela morte de Cristo. Sua morte foi o nosso êxodo. Sua cruz, a nossa bandeira de liberdade.

A morte foi vencida

Como já disse, a cruz não foi a arena da derrota de Jesus Cristo, mas o palco da sua mais esplendorosa vitória. Jesus ressuscitou. Ele venceu a morte. Ele arrancou o aguilhão dela. Agora ele tem as chaves da morte. Ele é a ressurreição e a vida.

No drama do Gólgota, parecia que a morte daria fim ao sublime ministério de Cristo. Jesus fora preso e acusado de blasfêmia em um julgamento ilegal. Seus discípulos haviam fugido. Os romanos zombaram dele. Atravessaram cravos em suas mãos e pés. Mas Deus estava no controle. A cruz foi o pódio mais alto, onde Cristo sagrou-se campeão invicto, desbaratando o poder da sepultura e arrancando o aguilhão da morte. Esta não pôde detê-lo. A morte morreu na morte de Cristo. Ele a derrotou, trazendo a esperança de ressurreição. A morte não tem mais a última palavra. Cristo ressuscitou!

O diabo foi derrotado

A cruz, símbolo de fraqueza, vergonha e dor, transformou-se em instrumento de vitória retumbante. Cristo triunfou sobre o diabo e suas hostes na cruz, expondo-os ao desprezo. Cristo desbaratou o inferno e impôs ao diabo uma derrota fragorosa e definitiva. O diabo é um inimigo vencido. Seus dias estão contados. Sua sentença já está lavrada. Ele será lançado no lago de fogo e atormentado noite e dia pelos séculos dos séculos. Ele não é rei nem no inferno. Sua condenação já está determinada. Seu fim se aproxima. Ele terá de se curvar diante de Jesus. Todo joelho tem de se dobrar diante de Cristo no céu, na terra e debaixo da terra. Todos precisam confessar que “Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.11).

Agora nós, que estamos em Cristo, somos vencedores. Temos autoridade sobre o diabo e suas hostes. É da cruz que emana todo o poder para a nossa vitória. Aleluia!



Hernandes Dias Lopes é pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória, conferencista e escritor. Este artigo foi extraído do seu livro O Melhor de Deus Para a Sua Vida - vol. 1, publicado por Editora Betânia.

Jesus - A Simples Verdade

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Cruz e o Ego - Arthur W. Pink


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“Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz, e siga-me” — (Mateus 16:24).
Antes de desenvolver o tema deste verso, comentemos os seus termos. “Se alguém”: o dever imposto é para todos os que desejam se unir aos seguidores de Cristo e alistar sob a Sua bandeira. “Se alguém quer”: o grego é muito enfático, significando não somente o consentimento da vontade, mas o pleno propósito de coração, uma resolução determinada. “Vir após mim”: como um servo sujeito ao seu Mestre, um estudante ao seu Professor, um soldado ao seu Capitão. “Negue”: o grego significa “negar totalmente”. Negar a si mesmo: sua natureza pecaminosa e corrompida. “E tome”: não passivamente sofra ou suporte, mas assuma voluntariamente, adote ativamente. “Sua cruz”: que é desprezada pelo mundo, odiada pela carne, mas que é a marca distintiva de um cristão verdadeiro. “E siga-me”: viva como Cristo viveu — para a glória de Deus.

O contexto imediato é mais solene e impressionante. O Senhor Jesus tinha acabado de anunciar aos Seus apóstolos, pela primeira vez, a aproximação de Sua morte de humilhação (v. 21). Pedro se assustou, e disse, “Tem compaixão de Ti, Senhor” (v. 22). Isto expressou a política da mente carnal. O caminho do mundo é a procura para si mesmo e a defesa de si mesmo. “Tenha compaixão de ti” é a soma de sua filosofia. Mas a doutrina de Cristo não é “salva a ti mesmo”, mas sacrifica a ti mesmo. Cristo discerniu no conselho de Pedro uma tentação de Satanás (v. 23), e imediatamente a rejeitou. Então, voltando-se para Pedro, disse: Não somente “deve” o Cristo subir à Jerusalém e morrer, mas todo aquele que desejar ser um seguidor dEle, deve tomar sua cruz (v. 24). O “deve” é tão imperativo num caso como no outro. Mediatoriamente, a cruz de Cristo permanece sozinha; mas experiencialmente, ela é compartilhada por todos que entram na vida.
O que é um “cristão”? Alguém que sustenta membresia em alguma igreja terrena? Não. Alguém que crê num credo ortodoxo? Não. Alguém que adota um certo modo de conduta? Não. O que, então, é um cristão? Ele é alguém que renunciou a si mesmo e recebeu a Cristo Jesus como Senhor (Colossenses 2:6). Ele é alguém que toma o jugo de Cristo sobre si e aprende dEle que é “manso e humilde de coração”. Ele é alguém que foi “chamado à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Coríntios 1:9): comunhão em Sua obediência e sofrimento agora, em Sua recompensa e glória no futuro sem fim. Não há tal coisa como pertencer a Cristo e viver para agradar a si mesmo. Não cometa engano neste ponto, “E qualquer que não tomar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:27), disse Cristo. E novamente Ele declarou, “Mas aquele (ao invés de negar a si mesmo) que me negar diante dos homens (não “para” os homens: é conduta, o caminhar, que está aqui em vista), também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 10:33).
A vida cristã começa com um ato de auto-renúncia, e é continuada pela auto-mortificação (Romanos 8:13). A primeira pergunta de Saulo de Tarso, quando Cristo o apreendeu, foi, “Senhor, que queres que eu faça?”. A vida cristã é comparada com uma “corrida”, e o corredor é chamado para “deixar todo embaraço e o pecado que tão de perto nos assedia” (Hebreus 12:1), cujo “pecado” é o amor por si mesmo, o desejo e a determinação de ter o nosso “próprio caminho” (Isaías 53:6). O grande alvo, fim e tarefa posta diante do Cristão é seguir a Cristo — seguir o exemplo que Ele nos deixou (1 Pedro 2:21), e Ele “não agradou a si mesmo” (Romanos 15:3). E há dificuldades no caminho, obstáculos na estrada, dos quais o principal é o ego. Portanto, este deve ser “negado”. Este é o primeiro passo para se “seguir” a Cristo.
O que significa para um homem “negar a si mesmo” totalmente? Primeiro, isto significa a completa repudiação de sua própria bondade. Significa cessar de descansar sobre quaisquer obras nossas, para nos recomendar a Deus. Significa uma aceitação sem reservas do veredicto de Deus que “todas as nossas justiças [nossas melhores performances], são como trapo da imundícia” (Isaías 64:6). Foi neste ponto que Israel falhou: “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus” (Romanos 10:3). Agora, contraste com a declaração de Paulo: “E seja achado nEle, não tendo justiça própria” (Filipenses 3:9).
Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente sua própria sabedoria. Ninguém pode entrar no reino dos céus, a menos que tenha se tornado “como criança” (Mateus 18:3). “Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito!” (Isaías 5:21). “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1:22). Quando o Espírito Santo aplica o Evangelho em poder numa alma, é para “destruir os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo” (2 Coríntios 10:5). Um moto sábio para o todo cristão adotar é “não te estribes no teu próprio entendimento” (Provérbios 3:5).
Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente sua própria força. É “não confiar na carne” (Filipenses 3:3). É o coração se curvando à declaração positiva de Cristo: “Sem mim, nada podeis fazer” (João 15:5). Este é o ponto no qual Pedro falhou: (Mateus 26:33). “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Provérbios 16:18). Quão necessário é, então, que prestemos atenção à 1 Coríntios 10:12: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia”! O segredo da força espiritual reside em reconhecer nossa fraqueza pessoal: (veja Isaías 40:29; 2 Crônicas 12:9). Então, “fortifiquemo-nos na graça que há em Cristo Jesus” (2 Timóteo 2:1).
Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente sua própria vontade. A linguagem do não-salvo é, “Não queremos que este Homem reine sobre nós” (Lucas 19:14). A atitude do cristão é, “Para mim, o viver é Cristo” (Filipenses 1:21) — honrá-Lo, agradá-Lo, servi-Lo. Renunciar sua própria vontade significa atender à exortação de Filipenses 2:5, “Que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”, o qual é definido nos versos que imediatamente seguem como de abnegação. É o reconhecimento prático de que “não sois de vós mesmos, porque fostes comprados por bom preço” (1 Coríntios 6:19,20). É dizer com Cristo, “Não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres” (Marcos 14:36).
Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente suas luxúrias ou desejos carnais. “O ego do homem é um feixe de ídolos” (Thomas Manton, Puritano), e estes ídolos devem ser repudiados. Os não-cristãos são “amantes de si mesmos” (2 Timóteo 3:1); mas aquele que foi regenerado pelo Espírito diz com Jó, “Eis que sou vil” (40:4), “Eu me abomino” (42:6). Dos não-cristãos está escrito, “todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus” (Filipenses 2:21); mas dos santos de Deus está registrado,“eles não amaram a sua vida até à morte” (Apocalipse 12:11). A graça de Deus está “ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente” (Tito 2:12).
Esta negação do ego que Cristo requer de todos os Seus seguidores deve ser universal. Não há nenhuma reserva, nenhuma exceção feita: “Nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Romanos 13:14). Deve ser constante, não ocasional: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23). Deve ser espontânea, não forçada, realizada com satisfação, não relutantemente: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Colossenses 3:23). Ó, quão impiamente o padrão que Deus colocou diante de nós tem sido rebaixado! Como isso condena a vida acomodada, agradável à carne e mundana de tantos que professam (mas, de maneira vã) que eles são “cristãos”!
“E tome a sua cruz”. Isto se refere não à cruz como um objeto de fé, mas como uma experiência na alma. Os benefícios legais do Calvário são recebidos através do crer, quando a culpa do pecado é cancelada, mas as virtudes experimentais da Cruz de Cristo são somente desfrutadas à medida que somos, de um modo prático, “conformados com a Sua morte” (Filipeneses 3:10). É somente à medida que realmente aplicamos a cruz às nossas vidas diárias, regulamos nossa conduta pelos seus princípios, que ela se torna eficaz sobre o poder do pecado que habita em nós. Não pode haver ressurreição onde não há morte, e não pode haver andar prático “em novidade de vida” até que “carreguemos no corpo o morrer do Senhor Jesus” (2 Coríntios 4:10). A “cruz” é o sinal, a evidência, do discipulado cristão. É sua “cruz”, e não o seu credo, que distingue um verdadeiro seguidor de Cristo do mundano religioso.
Agora, no Novo Testamento a “cruz” tem o significado de realidades definidas. Primeiro, ela expressa o ódio do mundo. O Filho de Deus veio aqui não para julgar, mas par salvar; não para punir, mas para redimir. Ele veio aqui “cheio de graça e verdade”. Ele sempre esteve à disposição dos outros: ministrando aos necessitados, alimentando os famintos, curando os enfermos, libertando os possessos pelo demônio, ressuscitando os mortos. Ele era cheio de compaixão: gentil como um cordeiro; inteiramente sem pecado. Ele trouxe com Ele felizes notícias de grande alegria. Ele procurou os perdidos, pregou aos pobres, todavia, não desdenhou dos ricos; Ele perdoou pecadores. E, como Ele foi recebido? Que tipo de recepção os homens Lhe deram? Eles O “desprezaram e rejeitaram” (Isaías 53:3). Ele declarou, “Eles Me odeiam sem uma causa” (João 15:25). Eles tiveram sede de Seu sangue. Nenhuma morte ordinária os apaziguaria. Eles demandaram que Ele deveria ser crucificado. A Cruz, então, foi a manifestação do ódio inveterado do mundo pelo Cristo de Deus.
O mundo não mudou, não mais do que o etíope pode mudar sua pele ou o leopardo suas manchas. O mundo e Cristo ainda estão em aberto antagonismo. Por conseguinte, está escrito: “Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4). É impossível andar com Cristo e comungar com Ele, até que tenhamos nos separado do mundo. Andar com Cristo necessariamente envolve compartilhar Sua humilhação: “Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando o seu vitupério” (Hebreus 13:13). Isto foi o que Moisés fez (veja Hebreus 11:24-26). Quanto mais próximo eu andar de Cristo, mais eu serei mal-entendido (1 João 3:2), ridicularizado (Jó 12:4) e detestado pelo mundo (João 15:19). Não cometa engano aqui: é extremamente impossível continuar com o mundo e ter comunhão com o Santo Cristo. Portanto, “tomar” minha “cruz” significa, que eu deliberadamente convido a inimizade do mundo através da minha recusa em ser “conformado” a ele (Romanos 12:2). Mas, o que importa o olhar carrancudo do mundo, se estou desfrutando os sorrisos do Salvador?
Tomar minha “cruz” significa uma vida voluntariamente rendida a Deus. Como o ato dos homens ímpios, a morte de Cristo foi um assassinato; mas como o ato do próprio Cristo, foi um sacrifício voluntário, oferecendo a Si mesmo a Deus. Foi também um ato de obediência a Deus. Em João 10:18 Ele disse, “Ninguém a [Sua vida] tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou”. E por que Ele o fez? Suas próximas palavras nos dizem: “Este mandato recebi de meu Pai”. A cruz foi a suprema demonstração da obediência de Cristo. Nesta Ele foi o nosso Exemplo. Uma vez mais citamos Filipenses 2:5: “Que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. E nos versos seguintes nós vemos o Amado do Pai tomando a forma de um Servo, e tornando-Se “obediente até a morte, e morte de cruz”. Agora, a obediência de Cristo deve ser a obediência do cristão — voluntária, alegre, sem reservas, contínua. Se esta obediência envolve vergonha e sofrimento, acusação e perda, não devemos nos acovardar, mas por o nosso rosto “como um seixo” (Isaías 50:7). A cruz é mais do que o objeto da fé do cristão, ela é o sinal de discipulado, o princípio pelo qual sua vida deve ser regulada. A “cruz” significa rendição e dedicação a Deus: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1).
A “cruz” significa serviço vicário e sofrimento. Cristo deu a Sua vida pelos outros, e Seus seguidores são chamados a estarem dispostos para fazerem o mesmo: “Devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 João 3:16). Esta é a lógica inevitável do Calvário. Somos chamados para seguir o exemplo de Cristo, para a companhia de Seus sofrimentos, e para ser participantes em Seu serviço. Assim como Cristo “a si mesmo se esvaziou” (Filipenses 2:7), assim devemos fazer. Assim como Ele “veio para servir, e não para ser servido” (Mateus 20:28), assim devemos ser. Assim como Ele “não agradou a si mesmo” (Romanos 15:3), assim devemos fazer. Assim como Ele lembrou dos outros, assim devemos lembrar: “Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles; dos que sofrem maus tratos, como se, com efeito, vós mesmos em pessoa fôsseis os maltratados” (Hebreus 13:3).
“Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (Mateus 16:25). Palavras quase idênticas a estas são encontradas novamente em Mateus 10:39. Marcos 8:35, Lucas 9:24; 17:33, João 12:25. Certamente, tal repetição mostra a profunda importância de notar e prestar atenção a este dito de Cristo. Ele morreu para que nós pudéssemos viver (João 12:24), e assim devemos fazer (João 12:25). Como Paulo devemos ser capazes de dizer “Em nada tenho a minha vida por preciosa” (Atos 20:24). A “vida” que é vivida para a gratificação do ego neste mundo, está “perdida” para eternidade; a vida que é sacrificada para os interesses próprios e rendida a Cristo, será “achada” novamente, e preservada durante toda a eternidade.
Um jovem universitário graduado, com prospectos brilhantes, respondeu ao chamado de Cristo para uma vida de serviço a Ele na Índia, entre a casta mais baixa dos nativos. Seus amigos exclamaram: “Que tragédia! Uma vida lançada fora!” Sim, “perdida”, até onde diz respeito a este mundo, mas “achada” novamente no mundo porvir !

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Fonte: Pérolas do Evangelho">Pérolas do Evangelho
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O verdadeiro significado da Cruz de Cristo - Jessie Penn-Lewis

O verdadeiro significado da Cruz de Cristo - Jessie Penn-Lewis
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Leitura: "Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-se" (Mateus 27.42).
Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-se" (Mt 27.42). Esse foi o escárnio dirigido ao Cristo que morria, quando ficou pendurado em Sua cruz naquele "distante monte verde". Palavras de deboche, mas incorporando a própria essência da vida e morte do Filho de Deus, a própria essência dos tratos de Deus com o mundo - a própria essência do Calvário. "Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito". Para salvar os outros - pecadores, rebeldes, inimigos - o Pai não pode salvar a Si mesmo de enviar, do Seu seio, o Filho do Seu amor. Para salvar os outros, o Filho não pode salvar a Si mesmo, mas deve derramar Sua alma na morte e, assim, ver Sua semente e dividir o despojo com os poderosos (Is 53.12 - EC). Para salvar os outros, o Espírito Santo não pode salvar a Si mesmo da angústia, à semelhança da tristeza e angústia do Filho no Getsêmani, em Sua entrada no coração dos que uma vez afundaram-se no pecado e são freqüentemente obstinados e desobedientes aos clamores do Filho.

Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-se. Essa expressão engloba, em poucas palavras, toda a história do caminho do Deus-Homem na terra; desse modo, Ele manifestou ao homem caído a expressa imagem ou caráter (conforme o grego, Hb 1.3) do Pai no céu. "Nisso se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado Seu Filho unigênito (...) para vivermos" (1 Jo 4.9). "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a Sua vida por nós" (3.16). O caráter de Deus foi revelado em Seu Filho; a natureza divina foi manifestada Naquele que era a "expressão exata do Seu ser". Resumindo: salvar os outros é próprio de Deus, recusando-se salvar a Si mesmo.
Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-se. Isso não significa que Ele não tivesse o poder e os recursos para salvar a Si mesmo. Pelo contrário, Ele tinha o poder, mas não iria usá-lo! Salvar os outros quando isso não custa nada a você é algo possível até para criaturas caídas. Mas salvar os outros e recusar-se a salvar a si mesmo quando você tem condições para fazê-lo é divino. Ele não pode salvar a Si mesmo porque é contrário à natureza divina salvar o ego à custa da perda dos outros.
A Si mesmo não pode salvar-se. Palavras impressionantes, pronunciadas como deboche e pelos lábios de pecadores que crucificaram o seu Salvador. Mesmo na tentação no deserto (Mt 4.1), essa lei da Sua vida foi manifestada; ali Ele não se alimentou, porque não podia alimentar a Si mesmo, mas mais tarde, alimentou os outros (14.13-21). Ele podia utilizar todo o poder da Divindade para abençoar os outros, para alimentar os outros, para salvar os outros; mas para Si mesmo, nada! Não usou os recursos divinos para salvar a Si mesmo num momento de fome aguda, para ter uma palavra menos de desprezo ou um golpe menos do açoite, e ser apenas golpeado com a mão. Assim devem ser os filhos de Deus conformados à imagem do Filho, para manifestar Seu caráter divino, como o Filho revelou a expressa imagem do Pai. "Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-se" é a lei da vida de Jesus e deve ser a lei da vida de cada seguidor do Cordeiro.
Ter o poder para salvar a si mesmo e recusar-se a usá-lo, porque, se o usasse, os outros não poderiam ser salvos, é a vida de Jesus manifestada naqueles que Ele redimiu. Derramar sua vida pelos outros que o rejeitam e o julgam incorretamente, quando você não precisaria fazê-lo: isto é o Calvário! Ter o poder para salvar a você mesmo e não usá-lo, por significar perda para os outros: isto é o Calvário! Ser usado para libertar almas do poder de Satanás e, depois, colocar-se, como Cristo o fez, à aparente mercê da "vossa hora e o poder das trevas" (Lc 22.53): isso é verdadeiramente o Calvário!
Ó filho de Deus, Ele salvou os outros, mas a Si mesmo não pode salvar! Este deve ser o caminho para você em cada momento de tensão dolorida e tempestade para os seguidores do Cordeiro. Deus tem usado você para libertar os outros, e talvez você esteja desejando saber por que você mesmo não é libertado das lutas por fora e temores por dentro (2 Co 7.5) que estão assediando sua própria vida. Outros vêm a você em extrema necessidade, e, com seu próprio coração partido, você é solicitado a dar do seu próprio vazio e com a perda daquilo que parece ser sua própria necessidade. Você é solicitado a clamar pela vitória pelos outros que estão em angústia, quando você mesmo parece estar em angústia muito maior. No Calvário foi assim! Aquele que havia libertado outros do poder de Satanás foi entregue, como vimos, à fúria total do poder das trevas. Aquele que havia realizado obras poderosas de Deus pelos outros, jaz em impotência e fraqueza nas mãos dos homens. Sim, isso é o Calvário. Vida, poder, bênção e libertação para os outros, e nada para você mesmo, a não ser permanecer na vontade de Deus e aceitar das mãos do Pai tudo o que for do Seu agrado permitir que chegue a você.
Salvou os outros - todos os recursos em Deus e o poder de Deus para os outros! A Si mesmo não pode salvar-se - impotência, vacuidade, sofrimento, conflito e morte para Si mesmo. Essa foi a marca registrada da mais elevada manifestação do espírito do Cordeiro vista nos heróis da fé, conforme o registro de Hebreus 11; e entre esses heróis da fé, que alcançaram o lugar mais elevado nesse rol de honra, estavam mulheres que foram abatidas à morte, não aceitando o livramento, a fim de que pudessem alcançar uma melhor ressurreição (v. 35) . Sim, essa é a marca registrada mais elevada do espírito do Cordeiro. Subjugar reinos, obter promessas, fechar a boca dos leões, extinguir a violência do fogo, escapar ao fio da espada, tornar-se poderoso na guerra (v. 34) - tudo como resultado de fé num Deus Onipotente -: isso é poder; mas ser torturado e não aceitar ser resgatado (v. 35) - isso é o Calvário. A escolha voluntária para sofrer e morrer, ao invés de salvar a si mesmo, é algo mais elevado do que a fé para conquistar e subjugar.
E, se não estamos enganados, esse é o caminho mais elevado colocado diante de todos aqueles que avançam em direção ao alvo da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus no tempo presente. "Nova evidência de que Deus está operando poderosamente para levantar e estabelecer um povo realmente conformado à morte de Cristo veio a mim esta manhã - um assunto muito mais sério e poderoso do que a concessão de dons", escreveu um ministro de grande experiência e em condições de ver e conhecer de forma especial a tendência da obra do Espírito. Sim, Deus "está operando poderosamente em minha direção", dirão muitas almas profundamente provadas, quando pensam em seu próprio caso e nos caminhos estranhos e especiais nos quais estão sendo estranhamente conduzidas, a fim de poder conhecer o caminho da cruz e entrar no espírito do Cordeiro.
Dois caminhos parecem estar claramente abertos diante da Igreja de Deus, com uma escolha para cada membro do Corpo de Cristo, que tem resultados eternos. Há a conformidade ao Cordeiro, que já mencionamos antes, em relação à qual necessitamos de visão divina para discernir sua beleza e glória celestiais. Por outro lado, o caminho de salvar a nós mesmos do sentido pleno de tudo o que significa seguir o Cordeiro na terra, com a conseqüente perda da glória de participar do trono do Cordeiro. Porque está escrito: "Se com Ele sofremos, com Ele reinaremos" (2 Tm 2.12 - BJ); "se com Ele sofremos, com Ele também seremos glorificados" (Rm 8.17). O sofrimento de Cristo foi totalmente voluntário, pois Ele disse: "Eu dou a minha vida (...) Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou" (Jo 10.17, 18). E no caminho da conformidade à Sua morte, muitos que escolheram seguir o Cordeiro onde quer que Ele vá (Ap 14.4), encontram-se no caminho da cruz, o que poderia ser evitado, se quisessem! Eles poderiam aceitar o livramento e salvar a si mesmos, mas perderiam a superior ressurreição. Isso é, na verdade, o espírito do Cordeiro morto, suprido pela graça de Deus a pecadores redimidos. Tudo o que é da terra, nas vozes dos amigos e do mundo, e da própria vida deles clama: "Salva a Ti mesmo e a nós". Mas o Espírito de Cristo no interior deles os conduz no caminho do Cordeiro, pois, como Ele, não podem salvar a si mesmos. Ver um caminho de escape do sofrimento e, por sua própria livre escolha, decidir recusar-se a entrar por ele, por significar a salvação deles mesmos: isto é digno de reconhecimento diante de Deus, pois é o caminho mais próximo da semelhança com Aquele a respeito do Qual foi dito em tom de escárnio: "Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-se."
(Jessie Penn-Lewis, in A Cruz: O Caminho Para o Reino, Editora dos Clássicos).
Fonte: Perólas do Evangelho.

domingo, 13 de março de 2011

A Velha e Nova Cruz por A. W. Tozer

Sem fazer-se anunciar e quase despercebida uma nova cruz introduziu-se nos círculos evangélicos dos tempos modernos. Ela se parece com a velha cruz, mas é diferente; as semelhanças são superficiais; as diferenças, fundamentais.
Uma nova filosofia brotou desta nova cruz com respeito à vida cristã, e desta nova filosofia surgiu uma nova técnica evangélica – um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Este novo evangelismo emprega a mesma linguagem que o velho, mas o seu conteúdo não é o mesmo e sua ênfase difere da anterior.
A velha cruz não fazia aliança com o mundo. Para a carne orgulhosa de Adão ela significava o fim da jornada, executando a sentença imposta pela lei do Sinai. A nova cruz não se opõe à raça humana; pelo contrário, é sua amiga íntima e, se compreendermos bem, considera-a uma fonte de divertimento e gozo inocente. Ela deixa Adão viver sem qualquer interferência. Sua motivação na vida não se modifica; ela continua vivendo para seu próprio prazer, só que agora se deleita em entoar coros e a assistir filmes religiosos em lugar de cantar canções obcenas e tomar bebidas fortes. A ênfase continua sendo o prazer, embora a diversão se situe agora num plano moral mais elevado, caso não o seja intelectualmente.
A nova cruz encoraja uma abordagem evangelística nova e por completo diferente. O evangelista não exige a renúncia da velha vida antes que a nova possa ser recebida. Ele não prega contrastes mas semelhanças. Busca a chave para o interesse do público, mostranto que o cristianismo não faz exigências desagradáveis; mas, pelo contário, oferece a mesma coisa que o mundo, somente num plano superior. O que quer que o mundo pecador esteja idolizando no momento é mostrado como sendo exatamente aquilo que o evangelho oferece, sendo que o produto religioso é melhor.
A nova cruz não mata o pecador, mas dá-lhe nova direção. Ela o faz engrenar em um modo de vida mais limpo e agradável, resguardando o seu respeito próprio. Para o arrogante ela diz: "Venha e mostre-se arrogante a favor de Cristo"; e declara ao egoísta: "Venha e vanglorie-se no Senhor". Para o que busca emoções, chama: "Venha e goze da emoção da fraternidade cristã". A mensagem de Cristo é manipulada na direção da moda corrente a fim de torná-la aceitável ao público.
A filosofia por trás disso pode ser sincera, mas na sua sinceridade não impede qe seja falsa. É falsa por ser cega, interpretando erradamente todo o significado da cruz.
A velha cruz é um símbolo da morte. Ela representa o fim repentino e violento de um ser humano. O homem, na época romana, que tomou a sua cruz e seguiu pela estrada já se despedira de seus amigos. Ele não mais voltaria. estava indo para seu fim. A cruz não fazia acordos, não modificava nem poupava nada; ela acabava completamente com o homem, de uma vez por todas. Não tentava manter bons termos com sua vítima. Golpeava-a cruel e duramente e quando terminava seu trabalho o homem já não existia.
A raça de Adão está sob sentença de morte. Não existe comutação de pena nem fuga. Deus não pode aprovar qualquer dos frutos do pecado, por mais inocentes ou belos que pareçam aos olhos humanos. Deus resgata o indivíduo, liquidando-o e depois ressucitando-o em novidade de vida.
O evangelismo que traça paralelos amigáveis entre os caminhos de Deus e os do homem é falso em relação à bíblia e cruel para a alma de seus ouvintes. A fé manifestada por Cristo não tem paralelo humano, ela divide o mundo. Ao nos aproximarmos de Cristo não elevamos nossa vida a um plano mais alto; mas a deixamos na cruz. A semente de trigo deve cair no solo e morrer.
Nós, os que pregamos o evangelho, não devemos julgar-nos agentes ou relações públicas enviados para estabelecer boa vontade entre Cristo e o mundo. Não devemos imaginar que fomos comissionados para tornar Cristo aceitável aos homens de negócio, à imprensa, ao mundo dos esportes ou à educação moderna. Não somos diplomatas mas profetas, e nossa mensagem não é um acordo mas um ultimato.
Deus oferece vida, embora não se trate de um aperfeiçoamento da velha vida. A vida por Ele oferecida é um resultado da morte. Ela permanece sempre do outro lado da cruz. Quem quiser possuí-la deve passar pelo castigo. É preciso que repudie a si mesmo e concorde com a justa sentença de Deus contra ele.
O que isto significa para o indivíduo, o homem condenado quer encontrar vida em Cristo Jesus? Como esta teologia pode ser traduzida em termos de vida? É muito simples, ele deve arrepender-se e crer. Deve esquecer-se de seus pecados e depois esquecer-se de si mesmo. Ele não deve encobrir nada, defender nada, nem perdoar nada. Não deve procurar fazer acordos com Deus, mas inclinar a cabeça diante do golpe do desagrado severo de Deus e reconhecer que merece a morte.
Feito isto, ele deve contemplar com sincera confiança o salvador ressurreto e receber dEle vida, novo nascimento, purificação e poder. A cruz que terminou a vida terrena de Jesus põe agora um fim no pecador; e o poder que levantou Cristo dentre os mortos agora o levanta para uma nova vida com Cristo.
Para quem quer que deseje fazer objeções a este conceito ou considerá-lo apenas como um aspecto estreito e particular da verdade, quero afirmar que Deus colocou o seu selo de aprovação sobre esta mensagem desde os dias de Paulo até hoje. Quer declarado ou não nessas exatas palavras, este foi o conteúdo de toda pregação que trouxe vida e poder ao mundo através dos séculos. Os místicos, os reformadores, os revivalistas, colocaram aí a sua ênfase, e sinais, prodígios e poderosas operações do Espírito Santo deram testemunho da operação divina.
Ousaremos nós, os herdeiros de tal legado de poder, manipular a verdade? Ousaremos nós com nossos lápis grossos apagar as linhas do desenho ou alterar o padrão que nos foi mostrado no Monte? Que Deus não permita! Vamos pregar a velha cruz e conhecermos o velho poder.

Fonte: O Melhor de A. W. Tozer, Editora Mundo Cristão, pg 151 a 153.
Fonte: A Tua palavra é a Verdade.

sábado, 12 de março de 2011

Joseph Alleine reflete o puritanismo


A figura do grande pastor puritano Joseph Alleine é emblemática. Se alguém deseja radiografar o movimento protestante ocorrido na Inglaterra no século XVII, o jovem pregador nascido em 08 de abril de 1634, em Devizes, Wiltshire ilustra o âmago e a pujança calvinista naquelas paragens. O fato revelador acerca de Joseph Alleine não diz respeito ao seu brilhantismo teológico como visto em John Owen, ou a casuística meticulosa de Richard Baxter, os quais foram heróis entre os puritanos. Entretanto, detalhes de sua vida impactam as mentes, de forma meteórica, para compreendermos aquele que, de acordo com muitos, é o maior avivamento já ocorrido na Igreja cristã desde os tempos apostólicos.

Primeiramente pode-se falar em assalto, urgência e avidez de espírito. Tal como ficou evidenciado no puritanismo, Joseph Alleine era jovem e com viço. Alleine viveu apenas 34 anos. Sua carreira foi veloz, seu chamado para o santo ministério dramático e seu zelo evangelístico implacável. À medida que se lê sua biografia, um "lamento heróico" ressoa por detrás das sucessivas enfermidades, derrotas e humilhações, impingidas pela perseguição religiosa. Ao mesmo tempo uma bravura inabalável, um cavaleiro salpicado de sangue mas de olhar sereno.

Depois podemos falar da piedade prática unida à excelência teológica. Sua rotina, como de muitos puritanos, era marcada pelo alvorecer aos pês do Senhor Deus. Eram quatro horas de oração aliadas pelo deleite nas doutrinas da graça, absorvidas através do arguto John Owen e pelo "invasor" da mente do apóstolo Paulo, Thomas Goodwin. Ambos foram professores de Alleine em Oxford e no Magdalen College, respectivamente.

Multimídia. Sim, Alleine e o puritanismo eram articulados! Cartas, livros, artigos, debates, as artes, o teatro, a política, a ciência, a educação: todos os setores da vida eram enfeixados na volúpia daqueles crentes para expandir o evangelho e reformar a sociedade. O alvo não era cristianizar mas influenciar a cultura, subvertê-la com uma cosmovisão apaixonada. Para tanto, não economizaram a pena e escreveram com abundância.

É da autoria de Alleine o famoso An Alarm to the Unconverted, publicado no Brasil pela editora PES, sob o título Um Guia Seguro para o Céu. Entre os leitores famosos "alarmados" figura Spurgeon, outro que bebeu na fonte puritana. O livro traz uma teologia de conversão segura, aforismos e silogismos devastadores, que explicam a necessidade premente da atuação exclusiva do Espírito Santo, para conceder um novo coração ao pecador. O nome de Alleine está envolvido também na fundação da Royal Society, a grande academia científica britânica.

Guetos seguros e igreja despedaçada. Não! Jamais! Os puritanos igualmente como Alleine não aturavam uma visão de igreja que abrigasse, simultaneamente em seu seio, partidos seguros no meio da apostasia. O sonho da eclesiologia reformada, una e católica pulsava no coração de todos eles. Por isso sua luta era pela reforma da Igreja, trazer a pureza à sua forma de governo, definir sua doutrina e adoração. Muitos se chocam quando tomam conhecimento das lutas travadas por estes homens, referindo-se a elas como inglórias e tolas. Contudo desconhecem o contexto histórico, deixando de considerar o peso imposto a eles para observarem certos ritos e práticas da igreja anglicana. Joseph Alleine era dissidente e estava entre os 2000 pastores proibidos de pregar no ato de Uniformidade de 1662.

Romantismo. Aquele que estuda o puritanismo percebe flagrantemente o zelo pelas esposas e a família. O aspecto bucólico tanto na vida de Alleine e nos demais puritanos, são as horas de descanso e refrigério ao lado das esposas. Eles eram grandes amantes. Theodosia, a mulher de Alleine, além da piedade muitos testemunharam a sua grande beleza e virtude na vida conjugal.

A trajetória de Alleine sintetiza o puritanismo de forma categórica, essencialmente por ser algo provocado pela obra do Espírito Santo. Alguém já disse uma vez "que os que mais realizam obras para o Senhor são os mesmos que crêem na absoluta soberania de Deus a despeito de toda ênfase moderna no livre-abítrio do homem". Este é o fato óbvio do movimento não-organizado entre estes homens, mulheres e crianças inglesas. Os puritanos estavam apercebidos disso e causaram celeuma.

Autoria da matéria- Wellington Costa

Fonte :Mayflower
Jseus - A Simples Verdade

Sofrimento e a Glória de Deus: Kevin DeYoung – Precisa de Ajuda?





Você tem algum amigo passando por problemas? Talvez ele – também pode ser ‘ela’ – está lutando contra o pecado. Ou talvez esteja desencorajado, pois ser um cristão é difícil. Talvez ele esteja paralisado pela própria fé. Os colegas do trabalho não gostam dele. Os vizinhos acham que ele é meio estranho.

Imagine que seu amigo te diz que está se perguntando se ser um cristão realmente vale a pena. Ele está cansado de ser discriminado pelos filmes que assiste. Está cansado de lutar contra a tentação de largar a pornografia. E, francamente, está cansado de ouvir que não deveria viver para si mesmo. Ele percebe o que poderia estar vivendo se estivesse disposto a pisar sobre as outras pessoas a caminho do topo, assim como todo mundo. Ele pensa no carro melhor que poderia estar dirigindo se não desse 10% de seu salário para a igreja. Seu amigo diz “não é justo”. Ele está com um pouco de raiva de Deus.

Além disso, ele está cansado de sempre ser excluído quando o assunto da reunião de família é aborto ou homossexualidade. Ele não quer mais ser isto como o cristão cabeça-dura, preconceituoso e pudico. Ele está pronto para desistir de defender a exclusividade de Jesus Cristo em um mundo pluralista.

E acima de tudo, ele está cansado de servir os outros e tentar amar pessoas que ele não gosta. Ele quer simplesmente perder a paciência como todo mundo e nutrir sentimentos de vingança. Ele está exausto de sofre por ser cristão e cansado de lutar as lutas do cristão. Ele não tem certeza se tudo isso vale a pena agora ou se um dia valerá.

Então você se senta para escrever uma carta para esse amigo cristã. O que você fala pra ele? Você diria que, acima de tudo, Deus quer que ele seja feliz, que Deus não pediria dele nada que custaria seus amigos ou seu dinheiro? Você fala que o cristianismo precisa mudar, ou irá morrer, que as verdades de Deus assumem formas diferentes a cada geração e que ele não deveria então se prender a crenças ultrapassadas sobre sexualidade e sofrimento eterno? Você o assegura que seja lá o que for que ele esteja sofrendo ou enfrentando não vem das mãos de um Deus soberano, mas de um Deus que sofre juntamente com ele?

Você diz a ele que não tem problema ele estar com raiva de Deus pelas coisas da vida e que, na verdade, as dúvidas e amarguras que ele sente perante Deus são uma indicação do quão forte é a fé dele? Você diria “Muito obrigado por compartilhar sua história. Todos nós temos histórias assim, e foi ótimo ouvir a sua.”? Você falaria para ele que a fé é uma aventura e que ele deveria estar aproveitando a viagem? Você conclui que a última coisa que uma pessoa sofrendo precisa é teologia, então simplesmente fala para ele que a fé é um mistério e que é não é o máximo que todos nós estejamos nessa aventura juntos? O que você diria para seu amigo que sofre, luta, e está quase desistindo?

Se você fosse o Apóstolo João, escrevendo sob a inspiração do Espírito Santo, você falaria sobre Deus:

João às sete igrejas da província da Ásia: A vocês, graça e paz da parte daquele que é, que era e que há de vir, dos sete espíritos que estão diante do seu trono, e de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da terra Ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue, e nos constituiu reino e sacerdotes para servir a seu Deus e Pai. A ele sejam glória e poder para todo o sempre! Amém. Eis que ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todos os povos da terra se lamentarão por causa dele. Assim será! Amém. “Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “o que é, o que era e o que há de vir, o Todo-poderoso.” (Apocalipse 1.4-8)

É incrível como poucos de nós conversamos com os outros sobre Deus. Não sobre a igreja ou sobre ser cristão, mas sobre Deus. Não tenho certeza se temos medo de sermos irrelevantes, ou se tememos soar muito espirituais, ou se simplesmente não pensando que conhecer Deus irá ajudar em qualquer coisa – mas por alguma razão, nossa reação inicial quando nossos amigos estão lutando ou sofrendo com tentações é falar sobre qualquer coisa que não seja Deus.

Mas não deveria ser dessa forma.

As igrejas da Ásia Menor estavam sofrendo pressão ao ponto de quase sumirem. Algumas estavam sofrendo por sua fé, e outras estavam desistindo dela. Deus estava chamando-as para superar as lutas, superar a tentação e serem vitoriosas através do Conquistador Rei Jesus. Então Deus dá uma revelação a Jesus, que a fez conhecida para João através de um anjo, e João então escreve para as igrejas da Ásia Menor. E a primeira coisa que João fala para esses cristãos é sobre a majestade de nosso Deus Triúno – Pai, Filho e Espírito Santo.

O que eu e você mais precisamos não é de afirmação das nossas histórias, afirmações vazias e sem conteúdo sobre a misteriosa jornada da fé, conversa fiada sobre moralidade, ou simplesmente diminuir a soberania de Deus. O que realmente precisamos é olhar para Deus em todo seu terrível esplendor e maravilhoso poder.

Depois disso, precisamos de amigos, e de sermos amigos como nosso amigo da Ilha de Patmos.Fonte: Voltemos ao Evangelho
Jesus - A Simples Verdade