Jesus - a Simples Verdade

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Pregação de químico contra evolução preocupa cientistas

Marcos Eberlin
O bioquímico evangélico Eberlin diz
que  teoria da evolução é falácia
Um grupo de cientistas enviou em março uma 
carta à ABC (Academia Brasileira de Ciência)
 manifestando “preocupação com a tentativa de
 popularização de ideias retrógradas que 
afrontam o método científico”. 

Trata-se de uma referência ao bioquímico 
evangélico Marcos Eberlin (foto), 
da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), 
que também é membro da academia.

O bioquímico tem se destacado pelas suas pesquisas sobre uma técnica para medir
 massas e composição de moléculas e pelas palestras onde critica a teoria da evolução,
 de Charles Darwin (1809-1882), com a afirmação de que a ciência tem produzido cada 
vez mais dados indicativos de que existe uma mente inteligente por detrás de toda a 
criação. 

Eberlin defende a ideia do design inteligente segundo a qual não houve na Terra evolução
 da vida, que é, no seu entendimento, uma obra de Deus. “'Não aceito a evolução porque
 as evidências químicas que tenho falam contra ela”, disse ele ao jornal 
“O Estado de S.Paulo”. “[A teoria da evolução] é uma falácia”. 

Em uma entrevista à TV da Universidade Presbiteriana Mackenzie (ver trecho abaixo), 
ele lamentou o fato de os cientistas estarem tentando enterrar Deus, embora, disse, 
os pais da ciência acreditassem em uma força divina. Falou que isso mudou em 1859, 
ano em que a teoria de Darwin foi aceita pela comunidade científica. 

Para os cientistas que se queixaram à ABC sem citar o nome do colega, Eberlin 
mistura ciência com religião ao divulgar “conceitos sem fundamentação científica 
por pesquisadores de reconhecido saber em outras áreas da ciência”. 

Para reforçar o ensino da teoria de Darwin, evitando que se propaguem ideias 
anticientíficas como a do criacionismo, cinco cientistas estão propondo à USP 
a criação de um núcleo de apoio à pesquisa sobre educação, divulgação e epistemologia
 da evolução biológica.

Esses cientistas são: Nelio Bizzo (Faculdade de Educação da USP) Mario de Pinna
 (Museu de Zoologia da USP), Paulo Sano (Departamento de Botânica da USP), 
Maria Isabel Landim(também do Museu de Zoologia), e Acácio Pagan
 (Departamento de Biociências da Universidade Federal, de Sergipe). 

Na proposta, eles afirmam estar alarmados com as “manifestações de membros da
 comunidade científica se posicionando publicamente a favor da perspectiva criacionista,
 distorcendo fatos para questionar a validade científica da evolução biológica”. 

Para eles, esses “polemistas” estão recorrendo a supostas credenciais científicas com o
 objetivo de influenciar os currículos escolares.


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